domingo, novembro 30, 2008

Amor Silencioso


Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Dentro de meu mundo existem grandes silêncios. Horas inteiras dessa bruma desconhecida e fatal, o silêncio. Ele me arrasta como um amante selvagem e me toma por inteira.
Deixo-me levar submissa e permaneço quieta em seus braços. Assim penso e divago muda, lábios serrados por seu beijo. Que mais parece uma caricia de gelo.
O tempo desliza pelas janelas, por praças e lugares convidativos ao passeio, ao amor. Enquanto movo os olhos, as pálpebras, mas meus lábios continuam presos por seus lábios de ferro.Nada tenho a dizer, quero somente permanecer quieta.Sinto meu corpo pesado, não é tensão é somente um estado profundo de inércia produtiva, afinal minha mente não descansa.
Preciso desse amante quase opressor, destas horas solitárias que me jogam dentro da escrita, dentro desse encontro quase religioso e excitante. Necessito do tempo estendendo-se manso, pesado, úmido, quente, abafadiço, ensolarado. Das noites mornas nas quais levanto-me para escrever, para chorar, para esquecer.Caminho pelo jardim, enquanto o mundo está mergulhado em silêncio e sono.Sou um fantasma, sou um vulto silencioso.
A grama está úmida, fria, cães latem, gatos miam e deslizam pelos muros senhores de si.Tigres pequenos, leões, leoas.
Eu tenho fome de algo, mas do que será?
Não quero comer, quero somente engolir minha língua enquanto minha cabeça continua trabalhando incansavelmente. Minhas mãos doem e querem a caneta, estou farta. Farta de escrever para ler sozinha dentro das sombras. Estou farta de escrever, estou cansada, estou com fome. Mas de quê?
Talvez do silêncio que me oprime, me massacra, não consigo falar com ninguém.
Você me teme, reluta e me joga no silêncio das palavras, no vicio de um prazer que só alimenta minha fome.
Estou em silêncio porque não posso jurar-te amor. O papel é nosso leito e as palavras o ato. E em cada sentença tudo que se lê dentro do silêncio é o nosso amor.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Vampiros, sempre Vampiros!



Vamos lá,


Desde Drácula o mundo passou a conhecer a sede de sangue de um vampiro. Ele não foi o primeiro,mas é certamente conhecido,mas desde que Bran Stocker publicou o romance muita coisa mudou e sobre a face do mundo muitos outros surgiram.

Os Vampiros atuais podem ser cantores de rock como Lestat na visão de Anne Rice,em o Vampiro Lestat. Ou simplesmente matar seus inimigos na ponta da espada como Jan Kmam, em Alma e Sangue,vestir jeans e freqüentar escola como Edward Cullen. Opa!

O mundo mudou mesmo! Mas eles,os vampiros, continuam charmosos e conquistando nossa atenção.


Prova disso o fenômeno mundial “Crepúsculo” da escritora Stephenie Meyer.
Os olhos do mundo estão voltados para tais vampiros e os de Natal também. Prova disso um grupo de jovens animadíssimas que estão reunidas em torno dessa paixão milenar, vampiros. Não é por nada mais Edward é um gato! Mas voltemos às meninas... Riso!

Os encontros são para trocar idéias, ler o livro, e continuar suspirando, enquanto o terceiro livro da série não chega às prateleiras das livrarias. Elas se reúnem e fazem sorteios de brindes, e falam e falam sobre Bella Swan e Edward Cullen.Elas conhecem cada detalhe do livro.
Se não estou enganada as organizadoras Jú, Mika, Pri, Gabi, Bee e serena
. Elas têm uma comunidade no Orkut, Twilight (Crepúsculo) / RN.




O primeiro encontro reuniu uma galera super animada na livraria Siciliano, lá estavam todos vestindo a camiseta com a capa do livro. Que lindas!
Já o segundo encontro foi mais informal, e aconteceu no sabado dia 22/11/2008 no Parque das Dunas, mas de igual qualidade. E com sorteios de senhas para o filme tem estréia prevista para 19 de dezembro no Brasil.
Olha os ganhadores!
Nossa! Você não sabe do que estou falando?Deixe eu te enturmar:


“Twilight” conta a história de Bella Swan (Kristen Stewart), uma adolescente introspectiva que se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks, para viver com seu pai divorciado. Na sua nova escola, ela inicia um romance sobrenatural com o distante Edward Cullen (Robert Pattinson), parte de uma família de vampiros eternamente jovens, que lutam contra a própria natureza ao evitar alimentarem-se de seres humanos.

Se não leu, leia,você não vai se arrepender.


Beijos Mordidos,sempre.


domingo, novembro 23, 2008

Silêncio e Escuridão.

Às vezes quando o silêncio cobre o mundo com a permissão da noite. Você pode vê-los. Caminham sozinhos, ou acompanhados. Eles vivem há séculos, já nos viram morrer e viver mil vidas.
Basta deixar a noite te tocar para que você possa vê-los. São belos, como os Deuses antigos seriam, mas são cruéis, famintos. Cuidado, enquanto os admira, não acenda velas na janela, eles entendem como um convite.
Gostam de nos observar, gostam de nós tocar a pele ainda viva e quente. Eles apreciam o nosso sangue.
Somos o que jamais voltaram a ser, muitos nos odeiam, muitos nos amam, mas todos querem nosso sangue.
O convite é irrecusável, mas lembre-se se os seguir pode não voltar,ou ver novamente a luz do sol.É um caminho sem volta,uma escolha para toda a eternidade.
Então quando o silencio cobrir a noite, com a permissão da escuridão, tenham cuidado, eles podem nos ver também.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Tuas camisas.



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as passa pelo rosto suado,
No peito, enquanto fala ao telefone.

Do jeito meio relaxado que leva o punho a testa suada.
Os botões entreabertos revelam e escondem.
Gosto delas, do mundo que elas ocultam.
Como elas cobrem seus ombros
As tuas formas de homem.

Como as tira me olhando nos olhos, buscando me seduzir.
Avisando-me que elas te despem para mim.
Insinuando o que queres o que me dará;
Desabotoa, tira devagar, botão por botão.
Deixa a seda falar,enquanto escorrega por teu peito largo.

Amassadas, jogadas ao chão eu as busco vestir.
Para cobrir minha pele e mostrar que as roubei de te,
Teu cheiro está nelas e em mim.
Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as tira de meu corpo.

domingo, novembro 16, 2008

Existe muita solidão



Tudo sumiu nada restou dos melhores dias de nossas vidas. Hoje é tudo um grande deserto. A doçura deu lugar ao amargor. E quando caminhamos pela noite existe muito pouco a ser descobriu, eu quero dias melhores.
Quero dias de noites sem fim. Eu sangro sozinha e pensando em voltar aos seus braços.
Mas não existem mais caminhos e tudo se foi com as noites perfumadas e sinto-me presa a lembranças que se foram com o sol que tudo destrói e muda.
Quero ser feliz novamente mesmo que isso custe minha vida.
Eu só não quer dizer adeus novamente, sentir essa solidão que tudo devora. E me devora junto com as lembranças derretendo meu mundo feito de cera e açúcar.
Frágil e suave como seus beijos em minha carne.E aqui está tudo tão vazio e não posso volta à noite onde você me chamava de meu amor.
Eu não posso mais viver sem você, seu doce olhar sobre mim. Apenas deixe-me ficar.
Eu posso suporta a solidão de sua vida feita de noites sem fim, o sol que é teu inimigo. Eu quero apenas ficar e achar um sentido para seu abandono.
Eu fui seu mundo por um tempo, hoje nada sou além de um velho amor.
E aqui dentro existe muita solidão.

sábado, novembro 15, 2008

Sonhos Lúcidos.




Quando ele falou pela primeira vez me perguntei de onde ele vinha?
Estava bem ali do meu lado, em meus ouvidos, sussurrando docemente. Espalhando seu perfume por meus cabelos enquanto os acariciava.
Bastava fechar os olhos, escrever, completar, incorporar sua alma na minha.Eu já sabia montar o quebra cabeça. Deixar fluir, me levar por seus desejos.
E lentamente ele se afastou e deixou-me a vontade para fazer o que bem quisesse. Liberdade para rabiscar e rugir, caminhar pelo mundo.E ele dizia:

-“Você consegue menina”.

Só, lembrando de seus belos olhos, do modo como caminha, e move os lábios sobre os meus eu prossigo.
Sempre que sentamos para conversar no salão, sinto-me em casa, mesmo ela sendo dele. Visto as roupas que ele comprou as jóias que suavemente põem sobre meu colo.
Juntos no espelho,sorrindo,trocando beijos e sussurros... E deitada no divã, coberta de veludo e paixão eu o escuto murmurar meu nome num misto de ânsia e prazer.
Sou dele, só sua, e quando tudo mais frasca e me decepciona no mundo, ele abre os braços para me receber.
Eterno como o tempo, lúcido como o universo e caótico como a fome.

“-Estou aqui.-murmura o vampiro.-Sempre estarei,sempre”.

Despertei. Foi um sonho, a mão procura algo debaixo do travesseiro e a lanterna do celular ilumina o caderno de notas. E antes que o sol apareça já estou dormindo novamente, eu sou mortal.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Moeda rara.


A imortalidade é algo que não te dei. Tu não precisavas dela, já havia feito dela teu amante. Debaixo de tuas belas sobrancelhas negras ele vivia e era amado como um rei. Ou talvez como príncipe, para quem se dar um amor mais doce.
Dentro de teu olhar negro séculos de vidas alimentadas com sangue e morte.
E a cada beijo teu sucumbia minha pequena.Dava-me por inteiro para saciar tua fome e meu desejo de morte e dor.Tu eis a caçadora e eu a presa submissa. E em todos estes anos eu não acreditei ser tarde para deixar de te amar. Sempre haveria mais uma noite para os que jamais morrem.
E tudo corre num rio, em redemoinhos vermelhos como seus lábios.
Tenho-te aqui em meu coração, em minha carne em forma de mordida.
Incontestável você jamais me deixaria, pois corre em minhas veias no meu coração de vampiro e homem.

quarta-feira, novembro 12, 2008




Olá Meus queridos!


É o seguinte, tive de mover os textos de Bruce ,O Lorde Vampiro para o seguinte endereço.




É, que aqui quero continuar postando textos sobre o livro Alma e Sangue,e o Kara e Kmam,entendem?

Lá na "Caixa" a historia vai continuar tranquilamente. E aqui nesse bat canal vocês continuam acompanhando tudo sobre o Alma e Sangue.Ok?
Deixem suas criticas.
Beijos Mordidos,claro.

domingo, novembro 09, 2008

Bruce – O Lorde Vampiro - 2 Parte


Ludo no seu lugar
por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Eu sempre fui sossegado, por assim dizer, não tive inimigos, jamais.
O vampiro falou deslizando os dedos de uma ponta a outra do queixo. Era realmente belo. Os cabelos cacheados, os olhos cor de mel, enquanto vivo certamente foi um jovem de aparência fresca e quase feminina. Os seus lábios eram perfeitos e macios como os de uma moça e extremamente convidativos, poderia até dizer pecaminosa e a mente mais aguçada viajava sobre a superfície rosada de sua boca jovem e quase pura.O que não se podia sentir ao contato daquela boca? E quando ele voltou a falar percebeu os meus pensamentos nada “puros”. Havia um sorriso gaiato nos lábios, mas não exibiu as presas que sabia ali ocultas, afiadas.
- Você me acha bonito?
-Sim.
-É uma maldição ser bonito, sabia?
-Sim, eu sei. - confirmei.
-As mulheres me desejaram, mas eu me sentia estranho com elas, sabe? Tocar seus corpos era como invadir algo muito doce e sagrado. Os seios, seus sexos. -murmurava olhando-me. – E quando enfim as fazia desfalecer de tanto prazer sentia-me vazio. Faltava-me algo que só encontre ao lado de outro homem. - ele deslizava o polegar sobre os lábios cheios. - Mas isso foi a muito tempo,quando ainda havia o prazer do sexo.Hoje o que restou-me foi a mordida.O toque...Os toco,mas eles não podem mais me tocar é para mim terrivelmente doloroso saber que tiro tudo deles,lhes dou prazer e quando eles ousam me tocar os mato com ferocidade.
-Por quê?- ousei pergunta, ele me respeitava e isso me mantinha segura.
-Não posso ser possuído. - olhou-me muito sério e disse seco. - Afaste-se desse tema, ele me irrita menina. O que quer saber esta longe de tal assunto.
-Eu só queria entender e. Desculpe-me.
-Apesar de minha natureza ter tornado-se a de um caçador faminto, ainda assim, mantive-me longe das lutas por território, o que de certo modo, trouxe-me poucos problemas e os que surgiram pude controlar com uma luta ou duas.
Bruce disse voltando a sua narrativa e fechando-se novamente para mim.
-Os vampiros são seres engraçados. Gostam de sangue, mas odeiam vê-lo ser desperdiçando, principalmente se for imortal. Sou assim, odeio desperdício. E isso me fez caminhar pelo mundo vampiro de modo suave até uma noite de Conselho.
-Meu mestre... Meu primeiro amante era uma criatura fascinante. Vinda...
-Quantos anos têm?
-Tola!- disse risonho. -Anos? Pergunte isso a um mortal. Entre nós é séculos. Eu tenho cinco e você quantos anos tem?
- Tenho vinte cinco anos. - admiti.
-Eu sei, posso saber por seu cheiro, é fresco e doce. Quando estiver mais velha vai cheirar do mesmo modo só que poderei sentir o cheiro da decomposição de sua vida.
-Você gosta de viver entre nós?
-Às vezes. - sopesou me medindo com o olhar. - Quando não são enfadonhos e barulhentos, ou burros o suficiente para me enfurecer.
-Soube que ficou alguns anos enterrado. - provoquei sabendo de seu “drama pessoal”.
-Sim, eu me afastei do convívio mortal e imortal, o último em especial. O século dezoito foi cansativo e o próximo parecia ser pior.- ele ficou-me e disse.-Não se acredite tão especial criatura.Eu gosto de destruir o que é único.
-Você teve sua chance. Porque não fez?- perguntei cansada de todos eles.Os vampiros que me cercavam como moscas.
-Você é útil.
-Imbecil.
-Sim, um imbecil imortal e você nem isso conseguiu ser, imortal.
-Pelo menos eu o tive e você?
-Deste modo vai encontra a morte antes do que precisa. - Bruce ameaçou Alma.

Continua...

Quer saber mais? Leia Kara e Kmam, Uma Saga de Alma e Sangue.
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quinta-feira, novembro 06, 2008

Bruce - O Lorde Vampiro - 1 Parte

I Parte

Seus passos ecoavam na rua desertar e escura. A brisa da noite o tocava com delicadeza, numa carícia bem-vinda. Seus cabelos castanhos, cacheados, quase como os de um anjo barroco, flutuavam livres e a sua face ainda era um mistério encoberto pela gola do casaco pesado, mas seu cheiro flutuava pela rua. Uma mistura amadeirada e doce, jasmim e sândalo.
Um movimento na capa fez um objeto brilhar a luz da lua. Subitamente o vulto ficou em guarda, mas sem jamais deter seu passo, a única indicação do seu estado foi o modo como segurou o cabo da bengala. Ela surgiu em forma de cabeça de dragão. A prata era como uma seta flutuando no negrume do tecido. A lâmina estava exposta, ele era como um toureiro esperando o touro para dar a estocada final.
Quando seu agressor caiu a sua frente o choque foi forte. Mas ele recebido pelo aço com prontidão. Os dois vultos se moviam rápido e a luta era graciosa, leve. O que se podia perceber a primeira vista, é que ambos era filhos da imortalidade, rivais, mas acima de tudo, belos.
O que seguimos com interesse chamava-se Bruce e não parecia disposto a perder, o segundo, o agressor,chamava-se Samael. Gotas de sangue atingiram a face pálida de Bruce, ele provou com a língua do sangue de seu oponente e riu. Duas estocadas e o recuo. Eles pararam e agora estavam completamente imóveis tal quais gatos se enfrentando em meio a ameaças e rígidos baixos. Seus olhos eram faróis estranhos brilhando na escuridão e presas eram exibidas sem sutilizas.
O primeiro a mover-se depois de uma eternidade de minutos foi Samael,ele tinha a mão suja de sangue,os cabelos lisos e negros em desalinho. Na face decepção e amargura. Ele se rendeu e sumiu na noite, estava bastante ferido, talvez mais no orgulho visto que breve poderia novamente enfrentar Bruce e mais uma vez tentar matá-lo.
Bruce guardou a espada na bainha e mais uma vez a língua afiada do dragão se recolheu. Estava pensativo, mas sem tristeza alguma ou remorso.
O vampiro riu e disse num sussurro para si mesmo quando tomou novamente seu caminho:
- O pior inimigo é aquele que te ama.

Continua...

terça-feira, novembro 04, 2008


Capítulo IV - Perguntas Sem Respostas.

O vampiro podia sentir o medo, mas seu olhar o desafiava a prosseguir, entregava-se a sua fome. Ele podia sentir o odor alucinante de sua pele exalando medo e desejo. Em seus olhos claros a mesma pergunta?
“-É a ultima vez?”
O sangue corria ligeiro em suas veias, o calor da pele, o coração batendo ligeiro, num, a agonia conhecida... Ele abocanhou a carne ela continuava imóvel, entretanto trêmula. Sua mão cobria o seio róseo, os lábios sobre a garganta frágil, os caninos cravados na carne. A sugava de olhos fechados e quando os abriu havia neles um brilho estranho. Afastou os caninos e a viu pestanejar quase desfalecida, a tomou nos braços e levou para o quarto. Exausta Alma adormeceu nos braços de Jan Kmam, e assim ficou por uma hora. Ele esperou, tinha tempo e enquanto ela se refazia de sua mordida, brincou com seus cabelos entre os dedos e foi impossível a ele não fazer comparações, perguntas.

Kara e Kmam, Uma saga de Alma e Sangue.Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!ONDE COMPRAR:http://www.tarjalivros.com.br/detalheprod.asp?produto=16http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2505833&sid=0155123991042778634978953&k5=186B6E3&uid=http://www.martinsfontespaulista.com.br/site/detalhes.aspx?ProdutoCodigo=280483

Beijos Mordidos!

domingo, novembro 02, 2008

Tradução

Por
Nazareth Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Posso sentir o cheiro da chuva no ar,
No vento que vem do jardim.
Tudo esta tão suave e calmo.
A lua cresce de um fio de outro
Para uma moeda de prata.
Com meus olhos imortais a vejo melhor.
Cada sombra e nuvem, suas formas longínquas.
Que meus dedos pálidos fingem tocar.
Ela ilumina a terra suavemente.

Você está distante, mergulhado em seus próprios sentidos.
O piano te traduz, fala,sussurra, mas não é sua voz;
É a tradução de você mesmo.
Forte e melódico.

Ando a sua volta e a musica prossegue,
Enquanto teus olhos me seguem,
Às vezes me sinto presa, numa gaiola com um pássaro.
Sem grades, sem limites, mas presa.
Dias passam, enquanto durmo em seus braços.
Noite flutuam ligeiras, enquanto ando abraçada com você.

Fito meus pés e rodopio ao som do piano.
Posso vê-lo enfim sorrir e fitar-me com desejo.
Não me aproximo apenas contínuo movendo o corpo.

O vestido acompanha meu passo.
Tenho o amor que todos desejam.
E ele me traduz o que sou.
A música chega ao fim e eu estou flutuando no ar,
Em seus braços, seguro seus ombros e vejo seu sorriso pontudo.
Girando no ar como um pássaro.
Sou a tradução do amor,
O que você deseja como amante.