segunda-feira, julho 02, 2007

Jan Kmam, o vampiro

Sou Jan Kmam, imortal, vampiro.
Vivo dentro de um coração mortal,
Em cada batida e estremecimento.
Sou os olhos dentro da noite.
A mão gelada, a carícia mais ousada,
O intruso que invade seu leito na madrugada,
Dentro de teus sonhos proibidos,
Para trazer prazer, relaxe...
Estou aqui, junto ao leito olhando seu corpo sob a camisola,
Eu vim para dar prazer, e roubar tua paz...
Sou um ladrão de almas,
Meus beijos são mordidos e cruéis, tintos,
Mas o prazer é enorme.

Eu quero seu sangue e sua alma.
Sou um vampiro, mas sou um homem.
Jamais deixarei de ser o que deseja, minha rosa tinta.
Apenas sonhe comigo e deixe que eu torne tudo real,
Ela é minha senhora, sou seu escravo e seus cabelos negros,
Os cachos são minhas cadeias.
Eu te amo e ainda posso sentir seu sabor em minha boca.
Meu corpo ainda arde de desejo.
Tenho a suavidade de sua pele sob meus dedos.
E quando lembro que a tive plena e nua, estremeço;
Não posso te matar é minha amante, minha senhora.
Deixa que viva em seu coração, detrás de seus olhos.

Sou o desejo que arde em seu corpo,
A febre, o delírio que te arrasta do leito,
Que te leva a janela para fitar a noite buscando-me incansável,
Divagar sobre o papel e escrever meu nome mil vezes.
Eu sou o beijo descuidado, a suave carícia sobre teus lábios,
Não tenha medo de nosso segredo.
Minha fada, minha bruxa, minha vampira.
Sonho com você quando o dia desliza sobre nossa “ilha”.

E tudo que anseio é tê-la em meus braços dentro do caixão.
Dar-te-ei meu sangue, a mordida impregnada de imortalidade e fome.
Não me busque, eu sei onde está senhora de minha morte.
Fecho os olhos e sinto seu cheiro, o sabor de sua pele.
A carícia de teus seios junto ao meu peito nu,
A maceis dos teus seios me enlouquece...
Tuas ancas, a curva doce da cintura que insisto em morder,
Tuas mãos me buscando trêmulas e podem criar uma tempestade de sangue.

Ah! Mulher, vampira, bruxa maldita eu te amo!
Quero matar-te.
E seu último suspiro eu colherei com minha boca,
Morrerás em meus braços, deixa-me te levar comigo, dentro de minhas veias,
Pequenina, senhora de cachos negros, boca de botão, boneca de porcelana.
Nas trevas de meu mundo o meu olhar vai te iluminar.
Mas em troca quero ouvir as palavras que me negas, pequena teimosa!
__“Eu te amo Jan Kmam”.

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