Parei com o café!

Não sei por quanto tempo, mas parei com o café. Poxa meu estômago, esse chato, começou a reclamar. Na verdade, ele parece um terrorista, não posso comer nada que o desagrade, que ele começa a fazer um ataque sobre minhas estranhas.

Foi assim com a última xícara de café, cara tava delicioso! Aquele cheiro forte e irrecusável invadiu minhas narinas e tomou conta do meu cérebro, Caracas!

Detonei uma xícara e fiquei sentindo os efeitos da bebida no meu organismo por algum tempo. O café tem algo de íntimo, sei lá, você segura à xícara quente nas mãos, o sabor lembra um pouco o chocolate. Eu não fumo mais tomar café preto da vontade de fumar. É meio louco isso.

Logo depois o meu estômago começou a enviar mensagens rápidas, o tema era um só: “vou acabar com sua alegria”. E acabou mesmo, fiquei me sentindo um balão e a azia quase me matou – exagero literário, mas real.

Hoje estou apenas me alimentando do odor do café, quando fazem na cozinha chego perto e aspiro seu aroma como um viciado em recuperação. O chá tem me agradado bastante, eu tomo com leite, tem vários gosto e sabores bem diferentes, maçã com canela, cítrico, hortelã, morango, frutas vermelhas e por ai vai. E quando não agüento a pressão tomo café orgânico, descobri no supermercado esse mês, é super gostoso, mas leve e acho que tem pouca cafeína.

Perdi meu amigo de escrita, meu companheiro das madrugadas. Hoje olho o copo com chá ou leite desnatado e me pergunto do que vale essa vida natural sem as delicias que só nos matam de prazer.

Beijos mordidos!