quinta-feira, dezembro 25, 2008

Uma Noite Especial



-Sabe que dia é hoje?-Kara perguntou fitando a noite lá fora,a alegria nas ruas.
-Sim,Natal.-Jan respondeu lendo o jornal “Le monde”.-Quer sair um pouco,ver os fogos a meia noite?
Jan Kmam a notava melancólica há dias, o mês de dezembro sequer havia começado e a viu numa vitrine olhando os enfeites, fitando as árvores de Natal decoradas. Era seu primeiro Natal como vampira.
Resolveu nada comentar, não fez nenhuma observação a deixou livre para escolher o que realmente desejava fazer. Ela precisava dar o primeiro passo, tinha a escolha de participar ou simplesmente excluir-se. Jan Kmam esperou dando liberdade, não iria forçar seu desenvolvimento, não ele, que tantos anos caminhou sozinho, dentro da escuridão da cidade somente observando o mundo inteiro comemorar em meio a familiares, amigos. Não pertencia mais ao mundo dos mortais, porque deveria imitar-lhe os gestos?
Dentro da imortalidade somente fica a solidão, as noites intermináveis, aquela era somente mais uma. Para ele que a viu de todas as cores e formas, o que importava era ter sua mão para segurar entre as suas, poder dançar abraçado a ela, ouvi-la sorri, esta perto quando a manhã chegasse. Ele não estava mais sozinha, podia esperar mais um ano ao seu lado,podia viver eternamente ao lado da vampira que amava.
-Podemos?
-Claro que podemos, nós podemos quase tudo. -disse olhando-a melancólica, quieta. -Tenho algo para você. -disse rendendo-se, afinal a amava e para vê-la feliz fazia qualquer coisa,até mesmo preparar-se para o Natal.
Jan soltou o jornal e foi para a biblioteca e quando retornou trazia uma caixa nas mãos. Depositou a caixa no chão e viu Kara aproximar-se, assim que abriu a viu sorrir.A caixa estava cheia de enfeites de Natal,até mesmo uma árvore para montar.Kara o abraço e beijo longamente e começou a fazer o que sempre fez,o que certamente demoraria a deixar para trás,agiu como uma mortal,enfeitou o apartamento,enquanto Jan a ajuda vendo-a quase renascida,feliz.
Quando a árvore estava completamente decorada Kara a olhou, as luzes pequeninas e sorriu tristemente. Jan Kmam a abraçou e, pois a estrela no alto.Ficaram olhando-a por um longo tempo abraçados.
-Eu sei que tirei muito de você Kara,mas eu não poderia permitir que morresse,eu te amo demais,não suportaria novamente te perder,fui egoísta...
-Eu não me arrependo, eu te amo tanto. Por favor, Jan...Entenda ainda sinto falta de tantas coisas...
-Jamais senti arrependimento em seu coração. Tudo que sinto é o seu amor me rodeando,me cobrindo como um grande coberto de retalhos,onde cada um dele é um momento único entre nós dois.-afirmou acariciando seus cabelos cacheados.-Eu compreendo o que sinto,pois também me senti deste modo.
-Não quero perder esses momentos, quero tê-los com você e não me importa que isso seja mortal e tolo.-ela segurou o rosto de Jan Kmam e prosseguiu.-Os valorizo,acho que sempre valorizarei, porque todos eles, estes doces momentos nos pertencem. Não vou me excluir do mundo porque me tornei imortal, o mundo agora me pertence e eu o sinto completamente.-dizendo isso o abraçou forte.
-Quando a trouxe para a imortalidade eu imaginei que era especial,mas jamais sonhei que me fizesse sentir novamente humano.Mas veja só,você conseguiu.-dizendo isso a beijo longamente.
-Escute.-Kara pediu pondo sua mão no peito do amante.-Ele esta batendo assim como o meu,é amor.-disse apertando-o nos braços,escondendo o rosto no seu pescoço,nos seus cabelos soltos.-Te amo demais para lamentar o que perdi,só quero entender,aprender.
-Quero que feche os olhos e me espere bem aqui.-Jan pediu junto ao seu ouvido.-Tenho algo para te dar.
Jan se afastou e sumiu dentro do quarto.Kara aguardava junto a árvore de olhos fechados,impaciente,querendo abri-los,tentando descobrir o que seria.
-Jan?
-Espere Kara, não abra os olhos.-pediu aproximando-se devagar.
-O que é? Vamos diga. -pediu risonha.
-Estenda as mãos e segure com cuidado e abra os olhos. - Jan explicou.
Kara segurou o objeto com cuidado e abriu os olhos. Ali entre seus dedos, uma caixinha de música, dentro dela um casal vestido ricamente, como a séculos atrás, protegidos, cobertos pela frágil camada de vidro. Ela girou a pequena manivela e logo a música deles tocava suave enquanto o pequenino casal se movia mecanicamente.
-É linda, Jan.-Kara falou beijando seu rosto emocionada.
-Somos nós dois. -disse segurando-a junto com Kara.-Sempre estaremos assim juntos, felizes, dançando.Dentro de nosso mundo.
-Tenho algo para te também. -ela dizendo isso pegou um saquinho de veludo do bolso e passou a suas mãos.-Não sabia se poderia te pedir que usasse.-falou timidamente.-Espero que goste,que caiba.
Jan Kmam despejou o conteúdo na palma da mão e viu a bela aliança e sorriu emocionado. Kara pegou a aliança feita de prata e ouro e olhando dentro de seus olhos de turquesa e tentou a colocar no dedo médio de Jan,mas não deu,ele sorriu e estendeu o dedo mindinho.A aliança ficou perfeita,Kara beijou-lhe a mão e imediatamente ele a enlaçou nos braços e a beijou longa e apaixonadamente,enquanto ela retribuía,murmurando o quanto o amava,ouvindo seu coração batendo forte de encontro ao seu peito delicado.
-Jamais vou tirar. -ele disse beijando a aliança,e finalmente a mão de Kara onde repousava a aliança que ele lhe presenteou meses atrás.-Dance comigo.-pediu suave.
-Sempre.-Kara murmurou pondo a caixinha de música sobre a mesa,para que juntos pudessem dançar.
Sorriam felizes, enamorados, enquanto a música suave e delicada os conduzia, mas eles ouviam uma musica mais forte e mais alta, a do som de seus corações apaixonados, felizes. Enquanto bailavam o relógio anunciou a meia noite e lá fora além da janela os fogos iluminaram o céu de Paris.
-Feliz Natal Kara.
-Feliz Natal Jan Kmam.
Abraçados ficaram diante da janela viram a noite encher-se de cores e luzes, mesmo ali eles podiam ouvir os sinos de Notre Dame anunciando por mais uma vez em quase dois mil anos o nascimento do filho de Deus.

sábado, dezembro 13, 2008

Conte os dias


Conte para mim. Devagar, nos dedos, nos muitos séculos que viveu.Conte as estrelas dos céus que viu enquanto bebia o vinho da vida.

Nas moedas, nas muitas rainhas que viu. Dentro dos incontáveis dias de sangue e glorias das guerras que arrastaram os homens para a ruína e a morte.

Conte para mim quanto tempo faz. Devagar, dos dedos quantos beijos meu dedo, quantas vezes renasci.

No oceano tem mais caminhos que na terra. E tudo é brisa salgada quando se chova de solidão. Haverá menos dias para contar, menos coisas para lamentar e esperar, eu creio.

Estou dentro do tempo, da brisa que toca sua face e quando você resolve me olhar eu posso sentir que a eternidade não pode, não deve ser jamais contada.

Nos dedos da mão, nas estrelas do seu, nos desejos que guardo dentro de minha alma. Nos sorrisos que me dá,nos sussurros que ouvirei.

Conte meu amor,falta pouco.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Noite bela.



Dentro das horas do dia eu não te sinto, eu não te vejo com exatidão. Não te escuto batendo dentro do meu coração. Sinto seu amor me beijar no rosto, acariciar meus cabelos. Abraçar-me e depositar beijos sobre minha garganta.
Despercebida sigo muda, dentro de meus abismos. Perdida dentro do que tem, do que precisa ser feito.
O dia passar e se arrasta, correr, ou simplesmente desliza pelo relógio morno. E quando a noite me percebe e eu percebo a noite, a escuridão suave do dia que morre lento por escolha e prazer.
Lá fora tudo é beleza e suavidade e eu sinto você despertar. Escuto-te sussurrar nos meus ouvidos... Abraçar-me.

-Estou aqui por você.-sussurrando.
-Então fiquei.-de olhos fechados.
-Para sempre.-roçando os lábios no pescoço.
-Sim.Para sempre.-lábios se tocando.


O resto é silêncio e paixão.

sábado, dezembro 06, 2008

Alma & Sangue



Ola! Meus queridos,
Hoje recebi uma bela homenagem ao livro Alma & Sangue, ela foi feita por uma fã,Adrianna.
Abaixo segue seu lindo recadinho. O blog dela é lindissímo,vale a visita.Apareçam por lá e deixem seus comentarios.Obrigada Adrianna pelo carinho,Alma &Sangue só tem a agradeçer e a oferecer,em breve,muito breve.
Por Adrianna.


Alma e Sangue


O despertar do Vampiro


Nazareth Fonseca!


Aqui um singelo texto de um livro excepcional.


Personagens além de lindos (Ariel o/)


Bem estruturados, com suas neuras e suas paixões.


Personalidades todas muito fortes.


Coisas muito boas no livro:


As descrições dos olhares...


A personalidade do Jan...


A estrutura da história, as tramas...


O amor e o ódio...Coisas apenas boas:


A irritabilidade que nos causa a Kara...


A pouca participação do Ariel... ;)


As vezes a história enrola um pouco até chegar num ponto chave...


Mas sinceramente, adorei!


Nazareth é uma escritora brasileira...


E tenho de admitir que passar a história em São Luis foi uma criatividade e tanto.


Vale a pena comprar, ler e devorar o livro.


Consegui me transportar para o universo do livro...


E ainda estou esperando uma visita amistosa do Ariel.;)


Parabéns para a Autora do Livro.


Merecidademente!vide os blogs da autora:






AGRADECIMENTOS MUITO ESPECIAISA MARILIA RITA BACHIEGA =)


LIAHHTHE BESTOBRIGADA POR APRESENTAR ESSA OBRA MAGNIFICA

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Estranha conhecida.


Caminho entre os homens desde que o mundo era somente feito de paraíso.Estou entre os seus mortos, com seus inimigos, e até mesmo com seus amores.
Levei muitos ao delírio, alguns ao desespero,a contemplação. Amei outros e matei diversos. Sorri e chorei em meio a guerras e injustas e esperei que os mortais se destruíssem, eu não preciso fazer muito. Basta esperar para fazer minha colheita.
No ar, na terra ou no mar eu caminho e completo os dias e as noites. No final todos me seguem, ou os levo com um puxão.
O tempo me faz companhia, mas devo confessar, vivo só dentro de abismos de silêncio e lagrimas.
Preciso de tempo para esperar e escolher o melhor modo. Tenho modos sofisticados e às vezes extremos. Nada posso fazer esta é minha missão.
Muitos me temem, outros fingem que não existo até que apareço e os convenço de minha presença em sua vida.
Raríssimas vezes eu sou desejada e em casos muito especiais sou convidada, mas me apresento solidaria, piedosa.
Você escolhe como eu apenas te conduzo, o certo é, que você não vai precisar chamar muito por mim. Eu saberei o momento certo de me apresentar.
Todavia se achar necessário me chamar, minha alcunha é uma só, morte.

domingo, novembro 30, 2008

Amor Silencioso


Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Dentro de meu mundo existem grandes silêncios. Horas inteiras dessa bruma desconhecida e fatal, o silêncio. Ele me arrasta como um amante selvagem e me toma por inteira.
Deixo-me levar submissa e permaneço quieta em seus braços. Assim penso e divago muda, lábios serrados por seu beijo. Que mais parece uma caricia de gelo.
O tempo desliza pelas janelas, por praças e lugares convidativos ao passeio, ao amor. Enquanto movo os olhos, as pálpebras, mas meus lábios continuam presos por seus lábios de ferro.Nada tenho a dizer, quero somente permanecer quieta.Sinto meu corpo pesado, não é tensão é somente um estado profundo de inércia produtiva, afinal minha mente não descansa.
Preciso desse amante quase opressor, destas horas solitárias que me jogam dentro da escrita, dentro desse encontro quase religioso e excitante. Necessito do tempo estendendo-se manso, pesado, úmido, quente, abafadiço, ensolarado. Das noites mornas nas quais levanto-me para escrever, para chorar, para esquecer.Caminho pelo jardim, enquanto o mundo está mergulhado em silêncio e sono.Sou um fantasma, sou um vulto silencioso.
A grama está úmida, fria, cães latem, gatos miam e deslizam pelos muros senhores de si.Tigres pequenos, leões, leoas.
Eu tenho fome de algo, mas do que será?
Não quero comer, quero somente engolir minha língua enquanto minha cabeça continua trabalhando incansavelmente. Minhas mãos doem e querem a caneta, estou farta. Farta de escrever para ler sozinha dentro das sombras. Estou farta de escrever, estou cansada, estou com fome. Mas de quê?
Talvez do silêncio que me oprime, me massacra, não consigo falar com ninguém.
Você me teme, reluta e me joga no silêncio das palavras, no vicio de um prazer que só alimenta minha fome.
Estou em silêncio porque não posso jurar-te amor. O papel é nosso leito e as palavras o ato. E em cada sentença tudo que se lê dentro do silêncio é o nosso amor.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Vampiros, sempre Vampiros!



Vamos lá,


Desde Drácula o mundo passou a conhecer a sede de sangue de um vampiro. Ele não foi o primeiro,mas é certamente conhecido,mas desde que Bran Stocker publicou o romance muita coisa mudou e sobre a face do mundo muitos outros surgiram.

Os Vampiros atuais podem ser cantores de rock como Lestat na visão de Anne Rice,em o Vampiro Lestat. Ou simplesmente matar seus inimigos na ponta da espada como Jan Kmam, em Alma e Sangue,vestir jeans e freqüentar escola como Edward Cullen. Opa!

O mundo mudou mesmo! Mas eles,os vampiros, continuam charmosos e conquistando nossa atenção.


Prova disso o fenômeno mundial “Crepúsculo” da escritora Stephenie Meyer.
Os olhos do mundo estão voltados para tais vampiros e os de Natal também. Prova disso um grupo de jovens animadíssimas que estão reunidas em torno dessa paixão milenar, vampiros. Não é por nada mais Edward é um gato! Mas voltemos às meninas... Riso!

Os encontros são para trocar idéias, ler o livro, e continuar suspirando, enquanto o terceiro livro da série não chega às prateleiras das livrarias. Elas se reúnem e fazem sorteios de brindes, e falam e falam sobre Bella Swan e Edward Cullen.Elas conhecem cada detalhe do livro.
Se não estou enganada as organizadoras Jú, Mika, Pri, Gabi, Bee e serena
. Elas têm uma comunidade no Orkut, Twilight (Crepúsculo) / RN.




O primeiro encontro reuniu uma galera super animada na livraria Siciliano, lá estavam todos vestindo a camiseta com a capa do livro. Que lindas!
Já o segundo encontro foi mais informal, e aconteceu no sabado dia 22/11/2008 no Parque das Dunas, mas de igual qualidade. E com sorteios de senhas para o filme tem estréia prevista para 19 de dezembro no Brasil.
Olha os ganhadores!
Nossa! Você não sabe do que estou falando?Deixe eu te enturmar:


“Twilight” conta a história de Bella Swan (Kristen Stewart), uma adolescente introspectiva que se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks, para viver com seu pai divorciado. Na sua nova escola, ela inicia um romance sobrenatural com o distante Edward Cullen (Robert Pattinson), parte de uma família de vampiros eternamente jovens, que lutam contra a própria natureza ao evitar alimentarem-se de seres humanos.

Se não leu, leia,você não vai se arrepender.


Beijos Mordidos,sempre.


domingo, novembro 23, 2008

Silêncio e Escuridão.

Às vezes quando o silêncio cobre o mundo com a permissão da noite. Você pode vê-los. Caminham sozinhos, ou acompanhados. Eles vivem há séculos, já nos viram morrer e viver mil vidas.
Basta deixar a noite te tocar para que você possa vê-los. São belos, como os Deuses antigos seriam, mas são cruéis, famintos. Cuidado, enquanto os admira, não acenda velas na janela, eles entendem como um convite.
Gostam de nos observar, gostam de nós tocar a pele ainda viva e quente. Eles apreciam o nosso sangue.
Somos o que jamais voltaram a ser, muitos nos odeiam, muitos nos amam, mas todos querem nosso sangue.
O convite é irrecusável, mas lembre-se se os seguir pode não voltar,ou ver novamente a luz do sol.É um caminho sem volta,uma escolha para toda a eternidade.
Então quando o silencio cobrir a noite, com a permissão da escuridão, tenham cuidado, eles podem nos ver também.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Tuas camisas.



Por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as passa pelo rosto suado,
No peito, enquanto fala ao telefone.

Do jeito meio relaxado que leva o punho a testa suada.
Os botões entreabertos revelam e escondem.
Gosto delas, do mundo que elas ocultam.
Como elas cobrem seus ombros
As tuas formas de homem.

Como as tira me olhando nos olhos, buscando me seduzir.
Avisando-me que elas te despem para mim.
Insinuando o que queres o que me dará;
Desabotoa, tira devagar, botão por botão.
Deixa a seda falar,enquanto escorrega por teu peito largo.

Amassadas, jogadas ao chão eu as busco vestir.
Para cobrir minha pele e mostrar que as roubei de te,
Teu cheiro está nelas e em mim.
Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as tira de meu corpo.

domingo, novembro 16, 2008

Existe muita solidão



Tudo sumiu nada restou dos melhores dias de nossas vidas. Hoje é tudo um grande deserto. A doçura deu lugar ao amargor. E quando caminhamos pela noite existe muito pouco a ser descobriu, eu quero dias melhores.
Quero dias de noites sem fim. Eu sangro sozinha e pensando em voltar aos seus braços.
Mas não existem mais caminhos e tudo se foi com as noites perfumadas e sinto-me presa a lembranças que se foram com o sol que tudo destrói e muda.
Quero ser feliz novamente mesmo que isso custe minha vida.
Eu só não quer dizer adeus novamente, sentir essa solidão que tudo devora. E me devora junto com as lembranças derretendo meu mundo feito de cera e açúcar.
Frágil e suave como seus beijos em minha carne.E aqui está tudo tão vazio e não posso volta à noite onde você me chamava de meu amor.
Eu não posso mais viver sem você, seu doce olhar sobre mim. Apenas deixe-me ficar.
Eu posso suporta a solidão de sua vida feita de noites sem fim, o sol que é teu inimigo. Eu quero apenas ficar e achar um sentido para seu abandono.
Eu fui seu mundo por um tempo, hoje nada sou além de um velho amor.
E aqui dentro existe muita solidão.

sábado, novembro 15, 2008

Sonhos Lúcidos.




Quando ele falou pela primeira vez me perguntei de onde ele vinha?
Estava bem ali do meu lado, em meus ouvidos, sussurrando docemente. Espalhando seu perfume por meus cabelos enquanto os acariciava.
Bastava fechar os olhos, escrever, completar, incorporar sua alma na minha.Eu já sabia montar o quebra cabeça. Deixar fluir, me levar por seus desejos.
E lentamente ele se afastou e deixou-me a vontade para fazer o que bem quisesse. Liberdade para rabiscar e rugir, caminhar pelo mundo.E ele dizia:

-“Você consegue menina”.

Só, lembrando de seus belos olhos, do modo como caminha, e move os lábios sobre os meus eu prossigo.
Sempre que sentamos para conversar no salão, sinto-me em casa, mesmo ela sendo dele. Visto as roupas que ele comprou as jóias que suavemente põem sobre meu colo.
Juntos no espelho,sorrindo,trocando beijos e sussurros... E deitada no divã, coberta de veludo e paixão eu o escuto murmurar meu nome num misto de ânsia e prazer.
Sou dele, só sua, e quando tudo mais frasca e me decepciona no mundo, ele abre os braços para me receber.
Eterno como o tempo, lúcido como o universo e caótico como a fome.

“-Estou aqui.-murmura o vampiro.-Sempre estarei,sempre”.

Despertei. Foi um sonho, a mão procura algo debaixo do travesseiro e a lanterna do celular ilumina o caderno de notas. E antes que o sol apareça já estou dormindo novamente, eu sou mortal.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Moeda rara.


A imortalidade é algo que não te dei. Tu não precisavas dela, já havia feito dela teu amante. Debaixo de tuas belas sobrancelhas negras ele vivia e era amado como um rei. Ou talvez como príncipe, para quem se dar um amor mais doce.
Dentro de teu olhar negro séculos de vidas alimentadas com sangue e morte.
E a cada beijo teu sucumbia minha pequena.Dava-me por inteiro para saciar tua fome e meu desejo de morte e dor.Tu eis a caçadora e eu a presa submissa. E em todos estes anos eu não acreditei ser tarde para deixar de te amar. Sempre haveria mais uma noite para os que jamais morrem.
E tudo corre num rio, em redemoinhos vermelhos como seus lábios.
Tenho-te aqui em meu coração, em minha carne em forma de mordida.
Incontestável você jamais me deixaria, pois corre em minhas veias no meu coração de vampiro e homem.

quarta-feira, novembro 12, 2008




Olá Meus queridos!


É o seguinte, tive de mover os textos de Bruce ,O Lorde Vampiro para o seguinte endereço.




É, que aqui quero continuar postando textos sobre o livro Alma e Sangue,e o Kara e Kmam,entendem?

Lá na "Caixa" a historia vai continuar tranquilamente. E aqui nesse bat canal vocês continuam acompanhando tudo sobre o Alma e Sangue.Ok?
Deixem suas criticas.
Beijos Mordidos,claro.

domingo, novembro 09, 2008

Bruce – O Lorde Vampiro - 2 Parte


Ludo no seu lugar
por
Nazarethe Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Eu sempre fui sossegado, por assim dizer, não tive inimigos, jamais.
O vampiro falou deslizando os dedos de uma ponta a outra do queixo. Era realmente belo. Os cabelos cacheados, os olhos cor de mel, enquanto vivo certamente foi um jovem de aparência fresca e quase feminina. Os seus lábios eram perfeitos e macios como os de uma moça e extremamente convidativos, poderia até dizer pecaminosa e a mente mais aguçada viajava sobre a superfície rosada de sua boca jovem e quase pura.O que não se podia sentir ao contato daquela boca? E quando ele voltou a falar percebeu os meus pensamentos nada “puros”. Havia um sorriso gaiato nos lábios, mas não exibiu as presas que sabia ali ocultas, afiadas.
- Você me acha bonito?
-Sim.
-É uma maldição ser bonito, sabia?
-Sim, eu sei. - confirmei.
-As mulheres me desejaram, mas eu me sentia estranho com elas, sabe? Tocar seus corpos era como invadir algo muito doce e sagrado. Os seios, seus sexos. -murmurava olhando-me. – E quando enfim as fazia desfalecer de tanto prazer sentia-me vazio. Faltava-me algo que só encontre ao lado de outro homem. - ele deslizava o polegar sobre os lábios cheios. - Mas isso foi a muito tempo,quando ainda havia o prazer do sexo.Hoje o que restou-me foi a mordida.O toque...Os toco,mas eles não podem mais me tocar é para mim terrivelmente doloroso saber que tiro tudo deles,lhes dou prazer e quando eles ousam me tocar os mato com ferocidade.
-Por quê?- ousei pergunta, ele me respeitava e isso me mantinha segura.
-Não posso ser possuído. - olhou-me muito sério e disse seco. - Afaste-se desse tema, ele me irrita menina. O que quer saber esta longe de tal assunto.
-Eu só queria entender e. Desculpe-me.
-Apesar de minha natureza ter tornado-se a de um caçador faminto, ainda assim, mantive-me longe das lutas por território, o que de certo modo, trouxe-me poucos problemas e os que surgiram pude controlar com uma luta ou duas.
Bruce disse voltando a sua narrativa e fechando-se novamente para mim.
-Os vampiros são seres engraçados. Gostam de sangue, mas odeiam vê-lo ser desperdiçando, principalmente se for imortal. Sou assim, odeio desperdício. E isso me fez caminhar pelo mundo vampiro de modo suave até uma noite de Conselho.
-Meu mestre... Meu primeiro amante era uma criatura fascinante. Vinda...
-Quantos anos têm?
-Tola!- disse risonho. -Anos? Pergunte isso a um mortal. Entre nós é séculos. Eu tenho cinco e você quantos anos tem?
- Tenho vinte cinco anos. - admiti.
-Eu sei, posso saber por seu cheiro, é fresco e doce. Quando estiver mais velha vai cheirar do mesmo modo só que poderei sentir o cheiro da decomposição de sua vida.
-Você gosta de viver entre nós?
-Às vezes. - sopesou me medindo com o olhar. - Quando não são enfadonhos e barulhentos, ou burros o suficiente para me enfurecer.
-Soube que ficou alguns anos enterrado. - provoquei sabendo de seu “drama pessoal”.
-Sim, eu me afastei do convívio mortal e imortal, o último em especial. O século dezoito foi cansativo e o próximo parecia ser pior.- ele ficou-me e disse.-Não se acredite tão especial criatura.Eu gosto de destruir o que é único.
-Você teve sua chance. Porque não fez?- perguntei cansada de todos eles.Os vampiros que me cercavam como moscas.
-Você é útil.
-Imbecil.
-Sim, um imbecil imortal e você nem isso conseguiu ser, imortal.
-Pelo menos eu o tive e você?
-Deste modo vai encontra a morte antes do que precisa. - Bruce ameaçou Alma.

Continua...

Quer saber mais? Leia Kara e Kmam, Uma Saga de Alma e Sangue.
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quinta-feira, novembro 06, 2008

Bruce - O Lorde Vampiro - 1 Parte

I Parte

Seus passos ecoavam na rua desertar e escura. A brisa da noite o tocava com delicadeza, numa carícia bem-vinda. Seus cabelos castanhos, cacheados, quase como os de um anjo barroco, flutuavam livres e a sua face ainda era um mistério encoberto pela gola do casaco pesado, mas seu cheiro flutuava pela rua. Uma mistura amadeirada e doce, jasmim e sândalo.
Um movimento na capa fez um objeto brilhar a luz da lua. Subitamente o vulto ficou em guarda, mas sem jamais deter seu passo, a única indicação do seu estado foi o modo como segurou o cabo da bengala. Ela surgiu em forma de cabeça de dragão. A prata era como uma seta flutuando no negrume do tecido. A lâmina estava exposta, ele era como um toureiro esperando o touro para dar a estocada final.
Quando seu agressor caiu a sua frente o choque foi forte. Mas ele recebido pelo aço com prontidão. Os dois vultos se moviam rápido e a luta era graciosa, leve. O que se podia perceber a primeira vista, é que ambos era filhos da imortalidade, rivais, mas acima de tudo, belos.
O que seguimos com interesse chamava-se Bruce e não parecia disposto a perder, o segundo, o agressor,chamava-se Samael. Gotas de sangue atingiram a face pálida de Bruce, ele provou com a língua do sangue de seu oponente e riu. Duas estocadas e o recuo. Eles pararam e agora estavam completamente imóveis tal quais gatos se enfrentando em meio a ameaças e rígidos baixos. Seus olhos eram faróis estranhos brilhando na escuridão e presas eram exibidas sem sutilizas.
O primeiro a mover-se depois de uma eternidade de minutos foi Samael,ele tinha a mão suja de sangue,os cabelos lisos e negros em desalinho. Na face decepção e amargura. Ele se rendeu e sumiu na noite, estava bastante ferido, talvez mais no orgulho visto que breve poderia novamente enfrentar Bruce e mais uma vez tentar matá-lo.
Bruce guardou a espada na bainha e mais uma vez a língua afiada do dragão se recolheu. Estava pensativo, mas sem tristeza alguma ou remorso.
O vampiro riu e disse num sussurro para si mesmo quando tomou novamente seu caminho:
- O pior inimigo é aquele que te ama.

Continua...

terça-feira, novembro 04, 2008


Capítulo IV - Perguntas Sem Respostas.

O vampiro podia sentir o medo, mas seu olhar o desafiava a prosseguir, entregava-se a sua fome. Ele podia sentir o odor alucinante de sua pele exalando medo e desejo. Em seus olhos claros a mesma pergunta?
“-É a ultima vez?”
O sangue corria ligeiro em suas veias, o calor da pele, o coração batendo ligeiro, num, a agonia conhecida... Ele abocanhou a carne ela continuava imóvel, entretanto trêmula. Sua mão cobria o seio róseo, os lábios sobre a garganta frágil, os caninos cravados na carne. A sugava de olhos fechados e quando os abriu havia neles um brilho estranho. Afastou os caninos e a viu pestanejar quase desfalecida, a tomou nos braços e levou para o quarto. Exausta Alma adormeceu nos braços de Jan Kmam, e assim ficou por uma hora. Ele esperou, tinha tempo e enquanto ela se refazia de sua mordida, brincou com seus cabelos entre os dedos e foi impossível a ele não fazer comparações, perguntas.

Kara e Kmam, Uma saga de Alma e Sangue.Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!ONDE COMPRAR:http://www.tarjalivros.com.br/detalheprod.asp?produto=16http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2505833&sid=0155123991042778634978953&k5=186B6E3&uid=http://www.martinsfontespaulista.com.br/site/detalhes.aspx?ProdutoCodigo=280483

Beijos Mordidos!

domingo, novembro 02, 2008

Tradução

Por
Nazareth Fonseca
Todos os direitos reservados a Autora®

Posso sentir o cheiro da chuva no ar,
No vento que vem do jardim.
Tudo esta tão suave e calmo.
A lua cresce de um fio de outro
Para uma moeda de prata.
Com meus olhos imortais a vejo melhor.
Cada sombra e nuvem, suas formas longínquas.
Que meus dedos pálidos fingem tocar.
Ela ilumina a terra suavemente.

Você está distante, mergulhado em seus próprios sentidos.
O piano te traduz, fala,sussurra, mas não é sua voz;
É a tradução de você mesmo.
Forte e melódico.

Ando a sua volta e a musica prossegue,
Enquanto teus olhos me seguem,
Às vezes me sinto presa, numa gaiola com um pássaro.
Sem grades, sem limites, mas presa.
Dias passam, enquanto durmo em seus braços.
Noite flutuam ligeiras, enquanto ando abraçada com você.

Fito meus pés e rodopio ao som do piano.
Posso vê-lo enfim sorrir e fitar-me com desejo.
Não me aproximo apenas contínuo movendo o corpo.

O vestido acompanha meu passo.
Tenho o amor que todos desejam.
E ele me traduz o que sou.
A música chega ao fim e eu estou flutuando no ar,
Em seus braços, seguro seus ombros e vejo seu sorriso pontudo.
Girando no ar como um pássaro.
Sou a tradução do amor,
O que você deseja como amante.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Gosto de Pensar.





Do alto dos telhados eu a vigio. Ela é uma menina perigosa, curiosa. A vejo atrair suas vitimas silenciosamente, com um sorriso, um gesto. Gosta de tocar quase todos com delicadeza, como se estivesse somente levando ao sono.
Ela tem medo da morte, e evita ficar os corpo que deixa para trás sem sangue e vida. A vejo melindrada em esvaziar o bolso de suas vitimas.
Um dia será natural, ela não sentirá pena deles.Poderá brincar com sua imortalidade,os iludir enquanto toma-lhes a preciosa vida. Mas ela o faz ciente que é o melhor. Olha os mortais, vigia suas conversa e observa a noite.
Não vou repreendê-la, ou cobrar algo que ainda é incapaz de sentir, indiferença. Seu coração bate e me guia, ela cheira a vida e a rosas.
- Minha menina está crescida e preciso entender que ela quer liberdade.
Mas eu gosto de pensar que ela sempre vai precisar de mim.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Transe



Não importa o que esteja fazendo, pensando, mesmo que esquecida do tempo posso sentir o estranho transe em que o dia mergulha quando a tarde agoniza lentamente.
Quantos mais? À noite esta próxima, sei o quarto de lua, sinto a necessidade suprema de sair pela porta e buscar a liberdade que somente à noite trás.
Uma estranha sensação se apodera e é necessário mover-me, ficar parada é pior.Ele sabe que o sinto, não gosto de dar-lhe este prazer, o deixa mais poderoso, mas às vezes é quase impossível principalmente em noites de lua cheia.
Este estranho astro que move os mares toca os animais, influência as pessoas deixando-as mais violentas, os deixa mais poderosos. Eles parecem senti-la como um beijo sussurrado, uma caricia sobre a pele. Parada olhando além da janela percebo, está perto.
O céu muda e as cores antes claras e inocentes, vivas, assumem tons avermelhadas, parecem anunciar o desejo, a fome, o sangue que será derramado.Vejo o lilás, o roxo, o negro, cores escuras, mas que os remetem ao mundo dos vivos, o branco acetinado das nuvens lembra seus caixões, o brilho das estrelas esta dentro dos olhos dele.
E finalmente a noite chega. Ele acordou. A sua presença é clara, sinto a pele arrepiar, e se me olhar no espelho o verei, os evito.
Ele esta dentro de minha retina. Se eu fechar meus olhos posso vê-lo.Se meu peito tocar ouvirei o coração dele batendo.Perto dele me sinto distante do mundo dos vivos, entretanto, estranhamente completa.
Acompanhando seus passos, vendo seus movimentos, sentindo a morte passear pela cidade.E é fácil ouvir sua voz, sentir sua presença, todavia, estou viva e quero viver.Mas todas às vezes que caminho sozinha pela noite é difícil parar de pensar:
“__Jan, é você?”

Kara e Kmam, Uma saga de Alma e Sangue.
Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!ONDE COMPRAR:
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quarta-feira, outubro 29, 2008

As Leis do mundo Vampiro.



Hoje, amadurecida, tenho o diário como amigo e confidente.
Compreendo que um dia talvez tenha de destruí-lo. Isso pouco
importa, a última página será escrita. Mas o fato é que desejava
dizer para alguém tudo que estava vivendo e aprendendo naqueles
primeiros anos. Estava ao lado de um ser imortal, como eu mesma,
entretanto, repleto de força, conhecimento, poderes únicos e que
me faziam admirá-lo cada vez mais!
– É proibido a um vampiro revelar por escrito os eventos que
movem sua vida imortal e a dos que o rodeiam, sob pena de morte
imediata – Jan Kmam falou, olhando-me debruçada sobre o diário.
– Foi um presente do rei.
– O rei é uma criatura astuta e perigosa. Jamais confie nele
plenamente. Está me ouvindo, Kara? – Jan pediu, segurando meu
rosto com delicadeza.
– Sim, estou, meu amor – respondi suave.
– Lembre-se, pode ser somente corda.
– Corda?
– Sim, Kara, corda – Ele disse risonho. – Não vá se enforcar.
Dito isso, saiu para alimentar-se e não voltou a tocar no assunto
ou me proibir de continuar escrevendo no diário, dando-me a
liberdade de escolher o que fazer. Após seu aviso, resolvi guardar o
livro para somente voltar a vê-lo um ano após meu rapto. Na época,
recebi-o das mãos de Radamés, Senhor da Ordem de Thoth.
Mais adiante neste relato revelarei quem ele é. Resolvi não datar
meus relatos, pois isso os tornava inverossímeis caso caíssem em
mãos erradas. Eu o faria em código e de modo invisível.
O diário se tornou parte de minha vida e nele guardei um
pouco de todos os que me rodearam e rodeiam. Seus pequenos e
grandes delitos. O amor que divido com Jan Kmam, as pequenas
culpas, a saudade, a dor, as traições e meus maiores segredos que
seguramente não dividirei com ninguém além destas folhas mudas.
Não devo manchar nossa convivência com revelações, episódios
que nada significaram diante do que sentimos, acontecimentos provocados
por personagens nefastos, vindos do passado e do presente.
Alguns deles cheios de poder, outros somente cheios de amor,
ódio, com sede de vingança e sangue – meu sangue. O passado
pode e deve ficar aqui, confinado no silêncio destas páginas. Afinal,
o que significaram esses eventos? Nada! Pois não conseguiram
diminuir o amor que sinto e pertence exclusivamente a Jan Kmam.
Detive minha mão sobre o diário e contive um pensamento.
Virei a folha e prossegui.
Estávamos em Paris há três meses e nossa “casa” era o Plaza
Athené, por assim dizer, mas tudo que desejávamos era o nossocanto, um pouco de liberdade e privacidade.

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Beijos mordidos!

terça-feira, outubro 28, 2008

KARA & KMAM - UMA SAGA DE ALMA E SANGUE

Para quem não conhece está na hora de conhecer o casal de vampiros mais sexy e fascinante já visto.

Sua existência é regada a doses vertiginosas de romance e sedução do tipo que somente as criaturas da noite são capazes de criar. E, como não poderia deixar de ser, igualmente permeada de interesses, jogos de poder e vingança.

Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!
Capitulo I
Meu nome é Kara Ramos... Perdão. Devo me corrigir: sou Kara, a
vampira. Há exatamente vinte anos deixei a mortalidade e me tornei
o elo de uma cadeia antiga de sangue e poder. Minha história já
foi contada e até mesmo publicada. O manuscrito original foi
destruído. No entanto, um ano depois, ressurgiu e foi publicado
com sucesso. Tal história chama-se Alma e Sangue, O Despertar do
Vampiro. Eu gostei do título, achei forte – divaguei, escrevendo no
livro de capa de couro.
Quando completei um ano de vida imortal houve uma pequena
comemoração, que não ousei chamar de “aniversário”, mas meu
mestre e amante Jan Kmam fez questão de comemorar. E deu-me
um colar de esmeraldas digno de uma rainha. Otávio, mestre do
meu mestre, ou seja, o vampiro que gerou Jan Kmam, também foi
convidado para a celebração, assim com sua amante Asti. E deles
também recebi presentes caros e antigos. Mas o que mais me chamou
a atenção foi o diário. O volume de capa de couro negra,
fivela e tranca era magnífico.
O presente vinha diretamente do rei. Otávio foi o portador de
tal mimo. Agradeci e o guardei. Não me sentia pronta para escrever
num diário.
– Espero que o diário a ajude a matar o tempo – Otávio comentou
num deboche óbvio. Afinal, ele roubava Jan Kmam de
minha companhia.
Continua...
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Beijos mordidos,sempre!

segunda-feira, outubro 27, 2008

O tempo



Às vezes vejo-a pensativa, quieta olhando além das janelas. Vendo um mundo que eu conheço bem. Nesses momentos me pergunto se ela esta realmente feliz?
Bela, pálida como a lua. Eu a criei dei a ela a meu amor, meu sangue a imortalidade ela parece ter conseguido com os Deuses.
Fico me perguntando se por amar demais se desperdiça amor. Existe um limite para o que o coração sente? Como se mede o sentimento do outro?
Palavras gestos, a verdade, o olhar? Não há nada mais injusto que saber-se amado por palavras.
Eu a sinto escuto seu coração e ele clama pelo meu. Sua fome é a minha.
Mas ela fita a janela imóvel, os olhos estudando a vida abaixo de seus pés como se fora uma rainha. A rainha de meu mundo. Já vi esconder lagrimas, sorrisos... Eu poderia estar cego e mesmo assim ainda a veria.
O tempo vai fazê-la entender que a noite é tudo que nos restou além dos braços um do outro.

sábado, outubro 25, 2008

O Amante



Uma vez me contaram a história de um demônio. Ele tinha olhos azuis e cabelos claros. O seu sorriso era o de um anjo, mas seus modos de um leviano. Disseram-me que ele caçava homens como se fora pássaros, e mulheres como se fossem borboletas.
Falaram sussurrando que tal demônio precisava de escuridão, e que sua alma era imortal. Disseram-me ainda, que beijava suas vitimas e as fazia dizer seu nome enquanto ele as levava a morte.
Rosas vermelhas o atraiam e a noite era seu dia.Suave e violento ele não conhecia recusa,só suplicas. Dele só poderia esperar prazer e morte.
Isso tudo foi dito em segredo, de modo que a própria noite não ouvisse a historia. Havia medo e ao mesmo tempo o desejo incontido de ver tal figura.
Ouvi a historia e fui dormir. E a primeira coisa que vi ao fechar os olhos foi o demônio de olhos azuis.
Belo e profanador, ele quis mais que sonhos, ele provou de meu sangue e roubou minha alma com beijos vermelhos.
Ela agora está com ele dentro de seu coração.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Pedacinhos de um céu Vermelho



__Afaste-se de Kara!-o vampiro ordenou, estava exercendo seu papel dentro da Ordem.
__Fique onde esta!-ordenei, vendo-o deter-se, afinal pretendia atracar-se com Kmam.
A tensão cresceu a nossa volta. Kmam tentava aproximar-se,ainda estávamos distantes um do outro.E certamente um movimento detonaria a luta entre eles.Podia ver o brilho da lamina de Kmam sob o casaco.Teríamos de nos defender para sair dali juntos.
__Terão de matar-me.-Jan Kmam estendeu a mão em minha direção.E só encontrei segurança quando a toquei.
Estavam prontos para lutar,Vitor olhava-nos completamente desesperado,enquanto calmamente tocávamos juras de amor.
-Amo você Jan Kmam.-murmurei,olhando-o nos olhos.
-Amo você,Kara e recuso-me a continuar vivendo eternamente sem tê-la ao meu lado.
Kmam falava pouco se importando com os movimentos de seus inimigos. Que puxam das espadas.
Andei tendo umas ideias....riso.

quarta-feira, outubro 22, 2008

O Egito.



Minha mãe sempre admirou o Egito e seus mistérios, ela conhece grande parte das dinastias, os faraós suas historias. E com ela entendi a beleza de um túmulo feito para ser eterno, uma pirâmide.
A cor, a areia do deserto, o sol, a esfinge. Mistérios que os olhos e os ouvidos sonham desvendar.
E Partes deles já surgiram em Kara e Kmam, na pagina 96 um novo personagem surgiu, seu nome, Radamés. Ele conseguiu fazer o rei, Ariel Simon se deter. Ele chegou aos aposentos misteriosamente envoltos em uma capa de linho e defendeu Kara. Falou ao rei do presente, do passado e do futuro.
Radamés tem muito a contar e o fará em Alma e Sangue II. Uma criatura poderosa sabia justa e antiga capaz de guiar Kara no árduo caminho que a espera além dos braços de seu mestre Jan Kmam.
Ele pertence ao passado e ao futuro. Está nas paginas que o tempo se encarregou de escrever e apagar. Na minha imaginação, caminhando sob a lua, nas areias do Egito. Escrevendo como um escriba o futuro de todos da saga de Alma e Sangue.

terça-feira, outubro 21, 2008



Agenda Alma e Sangue II

Estava olhando minha agenda hoje e resolvi dividir com vocês um pouco mais. Gosto de recortar figuras das coisas que geralmente sonho e que estão de um modo quase misterioso no livro. Monto peça por peça como um grande quebra cabeça.
É engraçado, pois parei de sonhar com os argumentos para a continuação do livro. Então percebi que o fim estava chegando, a história se desenrolava suavemente. E quando a ultima pagina chegou a ser escrita foi um misto de tristeza e saudade.
Hoje em dia não desmonto mais minha mesa, ou guardo a máquina, apenas desligo o meu computador.
Falando nele,vou tirar algumas fotos dele e da minha bagunça organizada para mostrar a vocês.

domingo, outubro 19, 2008

A Jornada.



Daí em diante é historia. Houve muitas coisas que pretendo ir contando à medida que surgir oportunidade. Mas enquanto estava embriagada com a presença de Kara e Kmam, vendo-os em seu mundo feito de amor percebi que precisavam sair de minha mente.
Pudera trazê-los em carne e sangue ao mundo real, com suas cores e formas. Mágico seria.
Vê-los dançando cheios de amor, diante de suas janelas, tocando piano juntos... A capa surgiu fácil, difícil era passar a imagem que tinha em minha mente para a Mila Fernandes, super desenhista e escritora. Mas graça aos talentos dela a capa surgiu e me agradou bastante.
É bom vê-los, poder tocar suas faces com a ponta do dedo no mundo real.

sábado, outubro 18, 2008

A Capa.


Quando terminei de escrever Alma e Sangue, séculos atrás. Pois parece fazer uma eternidade para mim. Estava diferente, pensava diferente, eu queria fazer faculdade de direito. Escrevi o livro para mim, para tirar o sonho de minha mente. Ler quando desejasse, pensava em mandar encadernar, por uma capa.
As aspirações eram simples, ainda são. Mas tudo tomou corpo, pensei em publicar e tantas coisas aconteceram e estou aqui.
A história não terminava ali, eu sabia que não, havia mais folhas na minha caixa de madeira para provar que ainda havia muito mais a ser revelado, contado... É que precisava estudar para o vestibular. E deixar de viver no mundo da lua como minha mãe dizia. (risos).
Peguei as folhas e guardei numa pasta, recolhi o dicionário, a gramática. Limpei a máquina de escrever e a guardei dentro da malinha.
Estudei duro, mas não consegui passar. Normal levar bomba no vestibular. E tudo corria lento sem minha máquina, me ocupei com outras coisas, mas sentia falta, muita falta de escrever. Eu sequer compreendia que era um vício, uma necessidade como o ar, a comida...
A idéia brotou ligeira, abri os olhos e lá estava tudo. Pegue as folhas e rapidamente escrevi o que via.
“Era Vitor, no chão do quarto de pensão arquejando, entre a vida e a morte. A arca já havia sido levada por Perez. Ele precisava avisar Jan Kmam, mas como? Ele estava agonizando?!”
Peguei as quatro primeiras páginas e compreendi que estava com mais um pedaço do quebra–cabeça. Fui até minha pasta e peguei as páginas que havia sobrado. Combinavam perfeitamente! Era uma introdução, Kara novamente narrando, mas dessa vez seu rapto, seu desespero, sua mente se comunicando com a de Jan Kmam... Ele em Paris.
A essa altura estava na sala às quatro da manhã e quando o dia estava prestes a nascer, eu estava no jardim aguardando o sol. Uma deliciosa brincadeira.
Ver o sol nascer, esperar ele surgir no céu e te dizer que é mortal, que pode suportar sua força, seu beijo morno.
Sabendo que eles estão dormindo.
Continua...

sexta-feira, outubro 17, 2008

JAN KMAM, O VAMPIRO



Sou Jan Kmam, imortal, vampiro.

Vivo dentro de um coração mortal,

Em cada batida e estremecimento.

Sou os olhos dentro da noite.

A mão gelada, a carícia mais ousada,

O intruso que invade seu leito na madrugada,

Dentro de teus sonhos proibidos,

Para trazer prazer, relaxe...

Estou aqui, junto ao leito olhando seu corpo sob a camisola,

Eu vim para dar prazer, e roubar tua paz...

Sou um ladrão de almas,

Meus beijos são mordidos e cruéis, tintos,

Mas o prazer é enorme.
Eu quero seu sangue e sua alma.

Sou um vampiro, mas sou um homem.

Jamais deixarei de ser o que deseja, minha rosa tinta.

Apenas sonhe comigo e deixe que eu torne tudo real,

Ela é minha senhora, sou seu escravo e seus cabelos negros,

Os cachos são minhas cadeias.

Eu te amo e ainda posso sentir seu sabor em minha boca.

Meu corpo ainda arde de desejo.

Tenho a suavidade de sua pele sob meus dedos.

E quando lembro que a tive plena e nua, estremeço;

Não posso te matar é minha amante, minha senhora.

Deixa que viva em seu coração, detrás de seus olhos.
Sou o desejo que arde em seu corpo,

A febre, o delírio que te arrasta do leito,

Que te leva a janela para fitar a noite buscando-me incansável,

Divagar sobre o papel e escrever meu nome mil vezes.

Eu sou o beijo descuidado, a suave carícia sobre teus lábios,

Não tenha medo de nosso segredo.

Minha fada, minha bruxa, minha vampira.

Sonho com você quando o dia desliza sobre nossa “ilha”.
E tudo que anseio é tê-la em meus braços dentro do caixão.

Dar-te-ei meu sangue, a mordida impregnada de imortalidade e fome.

Não me busque, eu sei onde está senhora de minha morte.

Fecho os olhos e sinto seu cheiro, o sabor de sua pele.

A carícia de teus seios junto ao meu peito nu,

A maceis dos teus seios me enlouquece...

Tuas ancas, a curva doce da cintura que insisto em morder,

Tuas mãos me buscando trêmulas e podem criar uma tempestade de sangue.
Ah!Mulher, vampira, bruxa maldita eu te amo!

Quero matar-te.

E seu último suspiro eu colherei com minha boca,

Morrerás em meus braços, deixa-me te levar comigo, dentro de minhas veias,

Pequenina, senhora de cachos negros, boca de botão, boneca de porcelana.

Nas trevas de meu mundo o meu olhar vai te iluminar.

Mas em troca quero ouvir as palavras que me negas, pequena teimosa!__“Eu te amo Jan Kmam”.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Antes de São Paulo...


Estava de malas prontas,passagem comprada, dei uma entrevista aqui em Natal para o Jornalista Alex de Souza e percebi que não tinha caneta para autografar. Passei numa loja com minha irmã e comecei a busca.
Nenhuma me agradou a principio. E para falar a verdade eu esperava ganhar a caneta de um amigo. Foi mais por superstição que por necessidade, sempre achei que dava sorte. Mas estranhamente ninguém lembrou, eu jamais cobraria.
Era um gestou simples. E na loja eu lembrei da única pessoa que além dos meus pais faria isso por mim,minha avó Maria de Nazaré. Ela sempre gostou de livros e estudo, música francesa e inglesa.
O certo é que as canetas estava lá,mas nada chamou minha atenção,pensei em ir a uma charutaria.Lá tem sempre objetos belos e masculinos.
Foi nesse momento de “nada me agradou” que as vi, duas. As canetas, simples, clássicas, leves.
E foi em questão de horas, estava em São Paulo, frio, frio. Ai que frio!
Meia, casaco, cachecol, luvas. Sim! Eu tenho baixa tolerância a frio, já cheguei a desmaiar de frio.
A hora chegou,eu estava calma e olhava a cidade pelas janelas do apartamento de meu amigo Eric Novello,escritor e roteirista.
-Anda!Esta na hora, vai se arrumar. - ele ordenou como só ele sabe.
-Estou com frio.
-Diga outra coisa Nazarethe Fonseca!
-Não dá, estou com frio. -risos.
Dizendo isso fui me arrumar, 15 minutos e estava pronta, com sede e frio. Bolsa no ombro, casaco, luvas, toca, cachecol.
Sentada na sala peguei a caneta e só então percebi algo.
-“K”. Na caneta está gravada uma letra “K”!
Eu acredito em destino mesmo antes de São Paulo.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Quietude.

(Foto By-Nazarethe Fonseca)

Tirei algumas fotos da lua hoje e enquanto estava lá fora, os senti me rodear. Aquela velha magia, “Old Black Magic”.
Um silêncio grandioso, mesmo com o mundo repleto de gente. É uma parada dentro de si mesmo. O barulho se foi,estão todos quietos. Menos luz e mais sombra. A brisa da noite envolvendo como um casaco saído do armário.
Um sussurro, dois, suas vozes juntas em conversas intermináveis; As imagens vão enchendo minha mente.
- Estou longe do bloco de notas meninos, esperem um pouco.- peço distraída tentando achar o melhor modo de captura de imagens.
Uma deliciosa sensação de todo e tudo me cobre.Quase como se alguém te tocasse o ombro levemente. Fechei os olhos e sorri deixei as imagens tomarem minha mente, completando idéias, dando mais forma ao que está começando.
Foi maravilhoso. O peso que sinto em minha cabeça sumiu e deu luar a paz, ao silêncio. Os sussurros pararam e tudo ficou em paz.
Ah! Paz!
As fotos da lua ficaram ótimas. Está bela lua que ilumina Natal, ilumina as ladeiras de São Luis,deixa sua cor magnífica...Quase cor de sangue, cobri os lábios de Jan Kmam,o sorriso de Kara.
Deixa o mar com o azul tão profundo quanto seu olhar,o céu tão negro quanto os cachos de Kara.
Sob os efeitos da lua pode-se se ver a imortalidade dentro de si mesmo.

terça-feira, outubro 14, 2008

Dormindo em pé!


Por motivo de força maior, sono,a autora hoje não conseguiu escrever nada descente. Ela pede perdão enquanto se arrasta para a cama. Leva consigo seu celular e seu coelho de estimação Pepe.
Promete sonhar com mais aventuras de Jan Kmam e Kara Ramos. Alias, ela esta tramando algo novo.
Assim que tudo estiver encaixado aqui será exibido. Pede que leiam as suas poesias,e deixem seus criticas e sugestões.

Boa noite...!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Crepúsculo




Por ventura vocês já leram o livro Crepúsculo - Stephanie Meyer?
Ele tem uma capa lindíssima, simples, mas bastante chamativa. É sobre o amor de um vampiro e uma adolescente.
Gostaria de saber a opinião de vocês.

domingo, outubro 12, 2008

Personalidade

(Primeira pagina da agenda de planejamento de Alma & Sangue II)

Jan Kmam possivelmente é o vampiro mais temperamental dos últimos tempos. Acusado de ser machista e possessivo,Jan é osso duro de roer quando se trata de seus desejos. Kara que o diga, ela trava uma luta quase constante com ele para conseguir manter-se acima de suas vontades.
Mas ele é tão charmoso que isso fica em segundo plano, ou não? O certo é, que apesar de viver no século vinte e um,Jan Kmam ainda guarda em si muito do passado. Estilo, caráter, como se quiser de algum modo preservar o sabor e a cor de dias perdidos para sempre.
Melancólico? Não, ele tem vocação para melancolia. Tem vontade própria como homem e como personagem. Gosto de tê-lo nos meus pensamentos, falando aos meus ouvidos.
Um grande prazer trazer a luz seus desejos e lutas, suas vitorias e até mesmo os erros. Alma, sua “escrava de sangue”, foi um erro. Mas ele seguia seus desejos, e pagou bem caro por isso. Uma lição e tanto após quatrocentos anos de vida imortal. Vivendo e aprendendo!
Houve conseqüências e elas só serão sentidas, mas a frente quando tudo for revelação.E mais um capítulo da Saga de Alma e Sangue.

sábado, outubro 11, 2008

Mais uma Página do Livro Mágico!



Lembram do livro mágico, aqui mais uma página dele, na verdade a primeira página. Não tem um só lugar nele que não tenha escrito ou desenhado.
Inclusive quando fui a São Paulo peguei um livro de uma fã que estava todo grifado. Ela marcou todos os diálogos que gostou e cenas mais interessantes. Achei divino. Acho que os livros são sim, amigos, agendas que podemos carregar conosco e fazer deles companheiros.
Nessa página quis colocar pequenos lembretes, com coisas que sonhava, enquanto escrevia. Geralmente quando começo a escrever ou releio o livro minha mente se enche de novas imagens, cenas, falas.
Tenho varias curiosidades sobre Jan Kmam. Sempre tentei desenhá-lo, mais meu traço não é muito sofisticado. Sempre parece algo infantil, mas mesmo assim me arisco a trazer ele da mente a realidade.
Ele adora poltronas e janelas abertas onde possa ver a noite calmamente. E de preferência que Kara esteja em seus braços ou as suas costas.
Exigente nosso vampiro. Estou a procura de um desenho que fiz dele,mas ainda não consegui achar.Assim que localizar vou mostrar para vocês.

quinta-feira, outubro 09, 2008

A agenda Alma & Sangue II


Todos os meus livros têm uma agenda de roteiro. Nela escrevo toda a história resumidamente, antes de começar a escrever. Os sonhos,os detalhes, guardo tudo.
Cada personagem ganha uma página com direito a descrição,data de nascimento,e por vezes desenho.
A página da foto é da agenda que fiz para o Alma & Sangue II, nela a história do começo ao fim, todos os personagens e desenhos, os cenários, os fatos históricos. É muito divertido fazer essa agenda, pois elas te guiam por todo o livro. Mas é normal sempre anexar mais paginas, pois à medida que vou sonhando com as cenas as acrescento na agenda.
Vou mostrar varias paginas dela espero que gostem.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Eu, Olivette!



Bem,deixa apresentar a vocês uma velha amiga, ela deve estar com uns 15 anos.Ou mais!É leve, algumas vezes digitei com ela no colo no quintal de casa. Debaixo dos coqueiros, enquanto os cachorros lá de casa me olhavam ou dormiam nas tardes mornas de Natal.
Olivette datilografou e datilografa como um notebook,é portátil e tem um som hipnótico.Ela transformou minhas letras manuscritas em tipos e levou meu sonho além do quintal,da minha rua do meu mundo para o mundo de muitas outras pessoas.
Às vezes quando tiro ela da caixa, é a original, e toco as teclas, um mundo de lembranças me invade. Despretensiosamente ela absorveu palavras e sonhos.
Lembro do livro Alma e Sangue digitado numa caixa de madeira azul, onde guardava as folhas, tinha um cheiro engraçado de papel, grafite, óleo de máquina e imaginação. Todas viradas para baixo.
Antes de começar abria a máquina, organizava os dicionários, ligava o radio, e pegava as duas últimas paginas do livro, uma rápida leitura e a sinfonia começava.
Dicionário Aurélio, dicionário de idéias afins e papel. Corretivo, e caneta para passar a fita. Sim!Ela tem defeitos, às vezes a fita saia dos grampos e tem de por no lugar.
O resultado são dedos com manchas pretas!Mas ela não faz por mal, eu respeito sua idade e perfeição imperfeita.
-Tec,tec.- ela responde a cada pedido,a cada nova palavra e personagem.
Doce Olivette do meu coração. Te adoro!

terça-feira, outubro 07, 2008

Livro Mágico

(Aqui ruas de São Luiz,clar, em minha imaginação)
Tomando Jeito!

Bem, andei meio sumida. Falta minha!É verdade, por incrível que pareça às vezes tenho vontade de sumir do mapa e inconscientemente termino sumindo mesmo. Mas sei que não posso fazer isso por muito tempo.
Simplesmente entrar no caixão e fechar a tampa. Ah!Verdade!Mas levei uma bronca da Gracinha e vou me corrigir, aliás, só dela não de outros fãs ta, bem, então vou ser mais rigorosa comigo mesma.
Quando lancei Alma e Sangue em 2005 peguei um dos primeiros exemplares e comecei a decorar página por página.
Na maioria fiz desenhos,pintei,colei o que vinha a mente, o que me lembrava os personagens. Escrevi poemas, colei flores e folhas secas. Ate comecei um novo numa agenda e em outro livro. Ainda pinto vez ou outra, mas agora é raro, mas ainda faço desenhos.
A foto a cima é de uma dessas paginas, assim que scanear mais algumas mostro.
Promessa de escritora, volto amanhã.

domingo, setembro 21, 2008

Curiosidades

Meus queridos amigos,

Enquanto esperamos a continuação da Saga de Alma e Sangue, O despertar do Vampiro que tal algumas curiosidades sobre os personagens, sobre a história? Bem, é isso que pretendo fazer nos próximos posts.Dividir com vocês segredos do casal, curiosidades e muito mais.

Hoje resolvi mostra a primeira capa do livro. Para quem não sabe, o livro foi lançado pela primeira vez em 04 de julho de 2001. Por coincidência a mesma data que foi lançada recentemente Kara e Kmam,Uma saga de Alma e Sangue. 04 de julho de 2008. Deve ser destino.

E desde então vem conquistando fãs em todo o Brasil. A primeira capa foi eu mesma que desenhei, então não olhem na simplicidade. O Livro foi aceito pela lei de incentivo a cultura do estado do Ceará.

Morei lá por alguns anos, está capa é uma raridade. E essa primeira edição tem algumas diferenças, mas nada que tenha mudado o enredo da história que vocês conhecem.

Lembro que foi maravilhoso ver meu livro encadernado, afinal, só o tinha em paginas soltas e ainda datilografadas.
Fantástico ver as duas capas juntas depois de tanto tempo.
Breve mais uma.

Beijos Mordidos.



domingo, agosto 03, 2008

Entrevista em vídeo com a Nazarethe!



Pessoal, divulguem por aí.
Quem tiver blog, pode copiar também, é só dar os créditos.
O Portal fantastik (que irá divulgar muuuito a literatura fantástica nacional) fez uma entrevista comigo.

Para quem prefere ver em boa resolução: http://www.vimeo.com/user595132

Para quem está acostumado com os padrões do youtube: http://br.youtube.com/watch?v=vjkpzQtHkzs


Bora espalhar!

quarta-feira, julho 23, 2008

Conto Medieval!

Oi meus queridos amigos!
Lancei recentemente na coletânea de contos medievais Anno Domini, o conto:
O preço da Vingança.
Sinopse: Uma batalha será decidida com mais um confronto. Uma guerreira e todo um exercito se enfrentaram. Suas únicas armas, o ódio e a magia.
Quem desejar adquirir o livro entre em contato comigo pelo seguinte e-mail: Quem compra o livro pelo e-mail (nazarethemsf@ig.com.br )recebe um desenho meu com referencia do conto e autografo. Mando o autografo e o desenho para o endereço que desejar.Caso prefira compre com a Tarja Livros.http://www.tarjalivros.com.br/detalheprod.asp?produto=25
Beijocas Mordidas!



quarta-feira, julho 09, 2008

Lançamento !!!



Oi Meus queridos amigos, é com muito prazer que convido vocês todos a ler Necrópoles -Historias de Bruxaria.
Uma coletânea de contos reunindo o melhor dentro do que compreendemos como "Bruxaria".
(Texto da Mila Fernandes)
Desde tempos imemoriais, perguntas sem resposta assombram o ser humano: De onde viemos? Para onde vamos? O que nos impele a continuar? O que há além?

A procura de soluções para esses mistérios que permeiam nossa existência sempre norteou nossa consciência, tanto individual quanto coletivamente. Foi precisamente das tentativas de solucionar o que é impossível de ser comprovado pela ciência que as mais diversas tradições mágicas e religiosas foram criadas. Todas elas, do xamanismo siberiano à magia ocidental, passando pela pajelança americana, pelo vodu haitiano e pela feitiçaria européia, são tentativas de encontrar alguma chave que abra à humanidade o portal dos mundos sutis, que dê acesso à morada dos deuses, à chama da sabedoria primordial.

É evidente que as respostas a essas perguntas, praticamente imanentes ao ser humano, não estarão neste livro. Mas a criatividade de seus autores, já comprovada nos dois primeiros volumes da série – Necrópole - histórias de vampiros e Necrópole - histórias de fantasmas –, oferece pontos de vista totalmente novos sobre a bruxaria. São seis histórias que abordam a presença da magia em nossas vidas sob os mais diversos ângulos, extrapolando nossas clássicas noções de bem e mal.

Necrópole: histórias de bruxaria é o terceiro volume da Coleção Necrópole. Surge como uma resposta ao sucesso de Necrópole: histórias de vampiros e Necrópole: histórias de fantasmas, que conquistaram leitores ávidos por publicações nacionais de suspense, terror e fantasia.

A coleção originou-se do NecroZine, periódico bimestral com contos de suspense e terror, distribuído em eventos culturais como forma de propagação desse gênero literário. Seus criadores – Alexandre Heredia, Camila Fernandes, Gianpaolo Celli e Richard Diegues – recebem, neste volume, o reforço de dois talentosos convidados: Eric Novello e Nazarethe Fonseca.

Como já acontecia nos contos publicados em NecroZine, na coleção Necrópole os elementos de suspense e terror são dosados com habilidade. O resultado são narrativas bem conduzidas e abordagens sutis. Daí essas histórias agradarem até mesmo quem não é fã do gênero de terror.

Neste livro, os leitores são envolvidos pelas tramas no ritmo violento de Alexandre, na aguda sutileza de Camila, na agilidade sarcástica de Eric, na marcante acidez de Gian, na sensualidade de Nazarethe e na profundidade psicológica de Richard.

Com esta obra em mãos, você perceberá que Necrópole é mais que uma simples coleção. Ela é fruto de uma proposta forte, de quem não apenas escreve literatura de terror e fantasia, mas faz questão de provocar arrepios de verdade!

www.alaude.com.br

Beijos mordidos!

sábado, junho 21, 2008

Livraria Cultura




Oi Meninas!
O livro Kara & Kmam - uma saga de Alma e Sangue já esta a venda na livraria cultura.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2505833&sid=0155123991042778634978953&k5=186B6E3&uid=
Confiram.

Breve trarei mais uma novidade ao blog,

Beijos Mordidos!

quinta-feira, junho 19, 2008

Fábulas do Tempo e da Eternidade



Quero aproveitar para divulgar o lançamento do livro da minha amiga Cristina Lasaitis,Fábulas do Tempo e da Eternidade, que acontecerá em dobradinha com o lançamento de Kara e Kmam- Uma Saga de Alma e Sangue, no mesmo horário e local:


Lançamento: Sexta - dia 04 de JULHO de 2008, a partir das 18 h

No Bardo Batata
Rua Bela Cintra, 1.333 - Jardins (a uma quadra do metrô Consolação)
São Paulo - SP


e estarei autografando também

dias 05 e 06 de JULHO de 2008
no FANTASTICON - II Simpósio de Literatura Fantástica - Colégio Marista Arquidiocesano - Vila Mariana


Tarja Editorial
www.tarjaeditorial.com.br

176 páginas

Formato bolso: 18 x 12 cm

Preço no lançamento: R$23,00


Sinopse:
Virá o tempo em que as estrelas se apagarão, a matéria ruirá sob suas próprias forças e os buracos negros se diluirão no vácuo. As leis da física profetizam que, tal como cada um de nós, o universo que habitamos também terá o seu término.
A religião nos legou a fé na eternidade, a ciência concedeu-nos o conhecimento do fim. Dividido entre a pulsão pela vida e a lógica crua, o ser humano passou a conviver com a angústia de ser carregado pela correnteza das horas num curso irrefreável rumo ao grande mistério.

Surge aí a fatal pergunta: como superar os limites impostos pelo tempo?


Numa incursão especulativa pelo mundo da ficção científica e fantástica, Cristina Lasaitis explora as diferentes facetas de Cronos e levanta questões intrigantes sobre a perpétua busca do ser humano pela superação do tempo. Com uma narrativa agradável e bem humorada, pincelada por influências de Jorge Luis Borges, Arthur C. Clarke e Ursula K. Le Guin, a autora apresenta épicos modernos, reinventa mitos antigos e se envereda por futuros imaginários e inimagináveis a dissecar o sentido (ou a falta de propósito) da existência em 12 histórias sobre extrapolação, transcendência e esperança.

Sobre a autora:
Cristina Lasaitis nasceu em 1983. Garota de imaginação fértil, desde cedo alimentou uma paixão especial por ciências e por histórias de ficção científica. Tal paixão foi decisiva para sua escolha profissional: formou-se biomédica pela Unifesp, onde hoje se dedica ao estudo do comportamento humano. Ademais, tornou-se escritora de ficção por hobby, e um dia lhe ocorreu que seria uma boa idéia se profissionalizar. Seus contos já foram publicados nas coletâneas Visões de São Paulo - Ensaios Urbanos (2006), FC do B (2008), na revista Scarium (2007) e também no site Novas Visões. Fábulas do Tempo e da Eternidade é seu primeiro livro e traz um apanhado dos melhores contos de sua jovem carreira de escritora. Atualmente ela vive em São Paulo com sua família e sua biblioteca, e se dedica a escrever muitas outras histórias...

Mais informações no meu blog:
http://cristinalasaitis.wordpress.com