Tudo a seu tempo.

Quando eu tinha 15 anos, era uma criaturinha estranha e silenciosa; ainda sou, às vezes. Ficava perdida dentro de minha mente, entre mundos onde a magia e o terror se misturavam em aventuras místicas. Lembro-me de ler por horas e horas, nutrindo minha imaginação com belos romances, lutas heroicas, viagens ao espaço e por mar aberto.

Podia sentir o sol e o vento salgado na face, o frio congelar meu sangue nas veias. Eu andava pela floresta com os marujos de Simbá e corria no deserto com Laurence da Arábia. Lembro de lutar com Napoleão e de lamentar sua morte em Santa Helena.

Às vezes, sofria com Drácula em sua busca desesperada por sangue e compreensão, seu medo do sol, com seu modo solitário de viver por carregar o toque da imortalidade; entendia porque a múmia levantou de seu sarcófago, porque Sansão viu Deus mesmo cego e recuperou sua força e fé.

Minha imaginação era como um ser faminto e eu, sem perceber, alimentava-a com o amor, a aventura, o terror e o drama de tantas vidas. Eu andava com pequenos blocos de papel e canetas copiando, escrevendo cenas novas e gerando meu universo.

Hoje, olhando a capa de O Pacto dos Vampiros, vejo que todos os meus sonhos estão se transformando em realidade.
O Pacto dos Vampiros será lançado na primeira semana de novembro. Sexta vou divulgar a capa, fiquem atentos. E no próximo post vou falar de uma novidade incrivel para os fãs da série que terão Jan Kmam e Kara mais perto do que nunca.

Beijos mordidos!