Por
Nazareth Fonseca
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Posso sentir o cheiro da chuva no ar,
No vento que vem do jardim.
Tudo esta tão suave e calmo.
A lua cresce de um fio de outro
Para uma moeda de prata.
Com meus olhos imortais a vejo melhor.
Cada sombra e nuvem, suas formas longínquas.
Que meus dedos pálidos fingem tocar.
Ela ilumina a terra suavemente.
Você está distante, mergulhado em seus próprios sentidos.
O piano te traduz, fala,sussurra, mas não é sua voz;
É a tradução de você mesmo.
Forte e melódico.
Ando a sua volta e a musica prossegue,
Enquanto teus olhos me seguem,
Às vezes me sinto presa, numa gaiola com um pássaro.
Sem grades, sem limites, mas presa.
Dias passam, enquanto durmo em seus braços.
Noite flutuam ligeiras, enquanto ando abraçada com você.
Fito meus pés e rodopio ao som do piano.
Posso vê-lo enfim sorrir e fitar-me com desejo.
Não me aproximo apenas contínuo movendo o corpo.
O vestido acompanha meu passo.
Tenho o amor que todos desejam.
E ele me traduz o que sou.
A música chega ao fim e eu estou flutuando no ar,
Em seus braços, seguro seus ombros e vejo seu sorriso pontudo.
Girando no ar como um pássaro.
Sou a tradução do amor,
O que você deseja como amante.
domingo, novembro 02, 2008
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2 comentários:
nossa... perfeito...
Lindo, lindo lindo;
Como todos os que você escreve né.
;*
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