segunda-feira, novembro 17, 2008

Tuas camisas.



Por
Nazarethe Fonseca
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Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as passa pelo rosto suado,
No peito, enquanto fala ao telefone.

Do jeito meio relaxado que leva o punho a testa suada.
Os botões entreabertos revelam e escondem.
Gosto delas, do mundo que elas ocultam.
Como elas cobrem seus ombros
As tuas formas de homem.

Como as tira me olhando nos olhos, buscando me seduzir.
Avisando-me que elas te despem para mim.
Insinuando o que queres o que me dará;
Desabotoa, tira devagar, botão por botão.
Deixa a seda falar,enquanto escorrega por teu peito largo.

Amassadas, jogadas ao chão eu as busco vestir.
Para cobrir minha pele e mostrar que as roubei de te,
Teu cheiro está nelas e em mim.
Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as tira de meu corpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Amassadas, jogadas ao chão eu as busco vestir.
Para cobrir minha pele e mostrar que as roubei de ti,
Teu cheiro está nelas e em mim.
Gosto do teu gosto refinado.
Das cores que escolhe.
Do modo descuidado que as usa,
Que as larga sobre a cama,
Como as tira de meu corpo."


AMEI!
Amei ao cubo! *-*
Cara, é impressionante como meu quadro de recados está CHEIO de papéis com teus escritos!
O Eduardo, "amigo" meu, chegou pra mim e perguntou: "Meu Deus, quem é Nazarethe??"
Eu só ri e respondi: "Uma escritora... Quer ler lgo dela?"
Ele está lendo Kara e Kmam, já que eu estou, novamente, lendo Alma e Sangue e estragando as belas folhas com a caneta laranja...
Fazer o que?


;**


OBS.: Você tem msn, skype?

Nazarethe Fonseca disse...

Agora que vi sua pergunta.Vou responder por e-mail.ok?bj