sexta-feira, outubro 31, 2008

Gosto de Pensar.





Do alto dos telhados eu a vigio. Ela é uma menina perigosa, curiosa. A vejo atrair suas vitimas silenciosamente, com um sorriso, um gesto. Gosta de tocar quase todos com delicadeza, como se estivesse somente levando ao sono.
Ela tem medo da morte, e evita ficar os corpo que deixa para trás sem sangue e vida. A vejo melindrada em esvaziar o bolso de suas vitimas.
Um dia será natural, ela não sentirá pena deles.Poderá brincar com sua imortalidade,os iludir enquanto toma-lhes a preciosa vida. Mas ela o faz ciente que é o melhor. Olha os mortais, vigia suas conversa e observa a noite.
Não vou repreendê-la, ou cobrar algo que ainda é incapaz de sentir, indiferença. Seu coração bate e me guia, ela cheira a vida e a rosas.
- Minha menina está crescida e preciso entender que ela quer liberdade.
Mas eu gosto de pensar que ela sempre vai precisar de mim.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Transe



Não importa o que esteja fazendo, pensando, mesmo que esquecida do tempo posso sentir o estranho transe em que o dia mergulha quando a tarde agoniza lentamente.
Quantos mais? À noite esta próxima, sei o quarto de lua, sinto a necessidade suprema de sair pela porta e buscar a liberdade que somente à noite trás.
Uma estranha sensação se apodera e é necessário mover-me, ficar parada é pior.Ele sabe que o sinto, não gosto de dar-lhe este prazer, o deixa mais poderoso, mas às vezes é quase impossível principalmente em noites de lua cheia.
Este estranho astro que move os mares toca os animais, influência as pessoas deixando-as mais violentas, os deixa mais poderosos. Eles parecem senti-la como um beijo sussurrado, uma caricia sobre a pele. Parada olhando além da janela percebo, está perto.
O céu muda e as cores antes claras e inocentes, vivas, assumem tons avermelhadas, parecem anunciar o desejo, a fome, o sangue que será derramado.Vejo o lilás, o roxo, o negro, cores escuras, mas que os remetem ao mundo dos vivos, o branco acetinado das nuvens lembra seus caixões, o brilho das estrelas esta dentro dos olhos dele.
E finalmente a noite chega. Ele acordou. A sua presença é clara, sinto a pele arrepiar, e se me olhar no espelho o verei, os evito.
Ele esta dentro de minha retina. Se eu fechar meus olhos posso vê-lo.Se meu peito tocar ouvirei o coração dele batendo.Perto dele me sinto distante do mundo dos vivos, entretanto, estranhamente completa.
Acompanhando seus passos, vendo seus movimentos, sentindo a morte passear pela cidade.E é fácil ouvir sua voz, sentir sua presença, todavia, estou viva e quero viver.Mas todas às vezes que caminho sozinha pela noite é difícil parar de pensar:
“__Jan, é você?”

Kara e Kmam, Uma saga de Alma e Sangue.
Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!ONDE COMPRAR:
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quarta-feira, outubro 29, 2008

As Leis do mundo Vampiro.



Hoje, amadurecida, tenho o diário como amigo e confidente.
Compreendo que um dia talvez tenha de destruí-lo. Isso pouco
importa, a última página será escrita. Mas o fato é que desejava
dizer para alguém tudo que estava vivendo e aprendendo naqueles
primeiros anos. Estava ao lado de um ser imortal, como eu mesma,
entretanto, repleto de força, conhecimento, poderes únicos e que
me faziam admirá-lo cada vez mais!
– É proibido a um vampiro revelar por escrito os eventos que
movem sua vida imortal e a dos que o rodeiam, sob pena de morte
imediata – Jan Kmam falou, olhando-me debruçada sobre o diário.
– Foi um presente do rei.
– O rei é uma criatura astuta e perigosa. Jamais confie nele
plenamente. Está me ouvindo, Kara? – Jan pediu, segurando meu
rosto com delicadeza.
– Sim, estou, meu amor – respondi suave.
– Lembre-se, pode ser somente corda.
– Corda?
– Sim, Kara, corda – Ele disse risonho. – Não vá se enforcar.
Dito isso, saiu para alimentar-se e não voltou a tocar no assunto
ou me proibir de continuar escrevendo no diário, dando-me a
liberdade de escolher o que fazer. Após seu aviso, resolvi guardar o
livro para somente voltar a vê-lo um ano após meu rapto. Na época,
recebi-o das mãos de Radamés, Senhor da Ordem de Thoth.
Mais adiante neste relato revelarei quem ele é. Resolvi não datar
meus relatos, pois isso os tornava inverossímeis caso caíssem em
mãos erradas. Eu o faria em código e de modo invisível.
O diário se tornou parte de minha vida e nele guardei um
pouco de todos os que me rodearam e rodeiam. Seus pequenos e
grandes delitos. O amor que divido com Jan Kmam, as pequenas
culpas, a saudade, a dor, as traições e meus maiores segredos que
seguramente não dividirei com ninguém além destas folhas mudas.
Não devo manchar nossa convivência com revelações, episódios
que nada significaram diante do que sentimos, acontecimentos provocados
por personagens nefastos, vindos do passado e do presente.
Alguns deles cheios de poder, outros somente cheios de amor,
ódio, com sede de vingança e sangue – meu sangue. O passado
pode e deve ficar aqui, confinado no silêncio destas páginas. Afinal,
o que significaram esses eventos? Nada! Pois não conseguiram
diminuir o amor que sinto e pertence exclusivamente a Jan Kmam.
Detive minha mão sobre o diário e contive um pensamento.
Virei a folha e prossegui.
Estávamos em Paris há três meses e nossa “casa” era o Plaza
Athené, por assim dizer, mas tudo que desejávamos era o nossocanto, um pouco de liberdade e privacidade.

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Beijos mordidos!

terça-feira, outubro 28, 2008

KARA & KMAM - UMA SAGA DE ALMA E SANGUE

Para quem não conhece está na hora de conhecer o casal de vampiros mais sexy e fascinante já visto.

Sua existência é regada a doses vertiginosas de romance e sedução do tipo que somente as criaturas da noite são capazes de criar. E, como não poderia deixar de ser, igualmente permeada de interesses, jogos de poder e vingança.

Suas histórias foram contadas em Alma e Sangue, o despertar do vampiro. Agora ressurgem com muito mais paixão e fascínio para dar continuidade a esta saga de Alma e Sangue. Se você gosta de romance esse é o livro!
Capitulo I
Meu nome é Kara Ramos... Perdão. Devo me corrigir: sou Kara, a
vampira. Há exatamente vinte anos deixei a mortalidade e me tornei
o elo de uma cadeia antiga de sangue e poder. Minha história já
foi contada e até mesmo publicada. O manuscrito original foi
destruído. No entanto, um ano depois, ressurgiu e foi publicado
com sucesso. Tal história chama-se Alma e Sangue, O Despertar do
Vampiro. Eu gostei do título, achei forte – divaguei, escrevendo no
livro de capa de couro.
Quando completei um ano de vida imortal houve uma pequena
comemoração, que não ousei chamar de “aniversário”, mas meu
mestre e amante Jan Kmam fez questão de comemorar. E deu-me
um colar de esmeraldas digno de uma rainha. Otávio, mestre do
meu mestre, ou seja, o vampiro que gerou Jan Kmam, também foi
convidado para a celebração, assim com sua amante Asti. E deles
também recebi presentes caros e antigos. Mas o que mais me chamou
a atenção foi o diário. O volume de capa de couro negra,
fivela e tranca era magnífico.
O presente vinha diretamente do rei. Otávio foi o portador de
tal mimo. Agradeci e o guardei. Não me sentia pronta para escrever
num diário.
– Espero que o diário a ajude a matar o tempo – Otávio comentou
num deboche óbvio. Afinal, ele roubava Jan Kmam de
minha companhia.
Continua...
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Beijos mordidos,sempre!

segunda-feira, outubro 27, 2008

O tempo



Às vezes vejo-a pensativa, quieta olhando além das janelas. Vendo um mundo que eu conheço bem. Nesses momentos me pergunto se ela esta realmente feliz?
Bela, pálida como a lua. Eu a criei dei a ela a meu amor, meu sangue a imortalidade ela parece ter conseguido com os Deuses.
Fico me perguntando se por amar demais se desperdiça amor. Existe um limite para o que o coração sente? Como se mede o sentimento do outro?
Palavras gestos, a verdade, o olhar? Não há nada mais injusto que saber-se amado por palavras.
Eu a sinto escuto seu coração e ele clama pelo meu. Sua fome é a minha.
Mas ela fita a janela imóvel, os olhos estudando a vida abaixo de seus pés como se fora uma rainha. A rainha de meu mundo. Já vi esconder lagrimas, sorrisos... Eu poderia estar cego e mesmo assim ainda a veria.
O tempo vai fazê-la entender que a noite é tudo que nos restou além dos braços um do outro.

sábado, outubro 25, 2008

O Amante



Uma vez me contaram a história de um demônio. Ele tinha olhos azuis e cabelos claros. O seu sorriso era o de um anjo, mas seus modos de um leviano. Disseram-me que ele caçava homens como se fora pássaros, e mulheres como se fossem borboletas.
Falaram sussurrando que tal demônio precisava de escuridão, e que sua alma era imortal. Disseram-me ainda, que beijava suas vitimas e as fazia dizer seu nome enquanto ele as levava a morte.
Rosas vermelhas o atraiam e a noite era seu dia.Suave e violento ele não conhecia recusa,só suplicas. Dele só poderia esperar prazer e morte.
Isso tudo foi dito em segredo, de modo que a própria noite não ouvisse a historia. Havia medo e ao mesmo tempo o desejo incontido de ver tal figura.
Ouvi a historia e fui dormir. E a primeira coisa que vi ao fechar os olhos foi o demônio de olhos azuis.
Belo e profanador, ele quis mais que sonhos, ele provou de meu sangue e roubou minha alma com beijos vermelhos.
Ela agora está com ele dentro de seu coração.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Pedacinhos de um céu Vermelho



__Afaste-se de Kara!-o vampiro ordenou, estava exercendo seu papel dentro da Ordem.
__Fique onde esta!-ordenei, vendo-o deter-se, afinal pretendia atracar-se com Kmam.
A tensão cresceu a nossa volta. Kmam tentava aproximar-se,ainda estávamos distantes um do outro.E certamente um movimento detonaria a luta entre eles.Podia ver o brilho da lamina de Kmam sob o casaco.Teríamos de nos defender para sair dali juntos.
__Terão de matar-me.-Jan Kmam estendeu a mão em minha direção.E só encontrei segurança quando a toquei.
Estavam prontos para lutar,Vitor olhava-nos completamente desesperado,enquanto calmamente tocávamos juras de amor.
-Amo você Jan Kmam.-murmurei,olhando-o nos olhos.
-Amo você,Kara e recuso-me a continuar vivendo eternamente sem tê-la ao meu lado.
Kmam falava pouco se importando com os movimentos de seus inimigos. Que puxam das espadas.
Andei tendo umas ideias....riso.

quarta-feira, outubro 22, 2008

O Egito.



Minha mãe sempre admirou o Egito e seus mistérios, ela conhece grande parte das dinastias, os faraós suas historias. E com ela entendi a beleza de um túmulo feito para ser eterno, uma pirâmide.
A cor, a areia do deserto, o sol, a esfinge. Mistérios que os olhos e os ouvidos sonham desvendar.
E Partes deles já surgiram em Kara e Kmam, na pagina 96 um novo personagem surgiu, seu nome, Radamés. Ele conseguiu fazer o rei, Ariel Simon se deter. Ele chegou aos aposentos misteriosamente envoltos em uma capa de linho e defendeu Kara. Falou ao rei do presente, do passado e do futuro.
Radamés tem muito a contar e o fará em Alma e Sangue II. Uma criatura poderosa sabia justa e antiga capaz de guiar Kara no árduo caminho que a espera além dos braços de seu mestre Jan Kmam.
Ele pertence ao passado e ao futuro. Está nas paginas que o tempo se encarregou de escrever e apagar. Na minha imaginação, caminhando sob a lua, nas areias do Egito. Escrevendo como um escriba o futuro de todos da saga de Alma e Sangue.

terça-feira, outubro 21, 2008



Agenda Alma e Sangue II

Estava olhando minha agenda hoje e resolvi dividir com vocês um pouco mais. Gosto de recortar figuras das coisas que geralmente sonho e que estão de um modo quase misterioso no livro. Monto peça por peça como um grande quebra cabeça.
É engraçado, pois parei de sonhar com os argumentos para a continuação do livro. Então percebi que o fim estava chegando, a história se desenrolava suavemente. E quando a ultima pagina chegou a ser escrita foi um misto de tristeza e saudade.
Hoje em dia não desmonto mais minha mesa, ou guardo a máquina, apenas desligo o meu computador.
Falando nele,vou tirar algumas fotos dele e da minha bagunça organizada para mostrar a vocês.

domingo, outubro 19, 2008

A Jornada.



Daí em diante é historia. Houve muitas coisas que pretendo ir contando à medida que surgir oportunidade. Mas enquanto estava embriagada com a presença de Kara e Kmam, vendo-os em seu mundo feito de amor percebi que precisavam sair de minha mente.
Pudera trazê-los em carne e sangue ao mundo real, com suas cores e formas. Mágico seria.
Vê-los dançando cheios de amor, diante de suas janelas, tocando piano juntos... A capa surgiu fácil, difícil era passar a imagem que tinha em minha mente para a Mila Fernandes, super desenhista e escritora. Mas graça aos talentos dela a capa surgiu e me agradou bastante.
É bom vê-los, poder tocar suas faces com a ponta do dedo no mundo real.

sábado, outubro 18, 2008

A Capa.


Quando terminei de escrever Alma e Sangue, séculos atrás. Pois parece fazer uma eternidade para mim. Estava diferente, pensava diferente, eu queria fazer faculdade de direito. Escrevi o livro para mim, para tirar o sonho de minha mente. Ler quando desejasse, pensava em mandar encadernar, por uma capa.
As aspirações eram simples, ainda são. Mas tudo tomou corpo, pensei em publicar e tantas coisas aconteceram e estou aqui.
A história não terminava ali, eu sabia que não, havia mais folhas na minha caixa de madeira para provar que ainda havia muito mais a ser revelado, contado... É que precisava estudar para o vestibular. E deixar de viver no mundo da lua como minha mãe dizia. (risos).
Peguei as folhas e guardei numa pasta, recolhi o dicionário, a gramática. Limpei a máquina de escrever e a guardei dentro da malinha.
Estudei duro, mas não consegui passar. Normal levar bomba no vestibular. E tudo corria lento sem minha máquina, me ocupei com outras coisas, mas sentia falta, muita falta de escrever. Eu sequer compreendia que era um vício, uma necessidade como o ar, a comida...
A idéia brotou ligeira, abri os olhos e lá estava tudo. Pegue as folhas e rapidamente escrevi o que via.
“Era Vitor, no chão do quarto de pensão arquejando, entre a vida e a morte. A arca já havia sido levada por Perez. Ele precisava avisar Jan Kmam, mas como? Ele estava agonizando?!”
Peguei as quatro primeiras páginas e compreendi que estava com mais um pedaço do quebra–cabeça. Fui até minha pasta e peguei as páginas que havia sobrado. Combinavam perfeitamente! Era uma introdução, Kara novamente narrando, mas dessa vez seu rapto, seu desespero, sua mente se comunicando com a de Jan Kmam... Ele em Paris.
A essa altura estava na sala às quatro da manhã e quando o dia estava prestes a nascer, eu estava no jardim aguardando o sol. Uma deliciosa brincadeira.
Ver o sol nascer, esperar ele surgir no céu e te dizer que é mortal, que pode suportar sua força, seu beijo morno.
Sabendo que eles estão dormindo.
Continua...

sexta-feira, outubro 17, 2008

JAN KMAM, O VAMPIRO



Sou Jan Kmam, imortal, vampiro.

Vivo dentro de um coração mortal,

Em cada batida e estremecimento.

Sou os olhos dentro da noite.

A mão gelada, a carícia mais ousada,

O intruso que invade seu leito na madrugada,

Dentro de teus sonhos proibidos,

Para trazer prazer, relaxe...

Estou aqui, junto ao leito olhando seu corpo sob a camisola,

Eu vim para dar prazer, e roubar tua paz...

Sou um ladrão de almas,

Meus beijos são mordidos e cruéis, tintos,

Mas o prazer é enorme.
Eu quero seu sangue e sua alma.

Sou um vampiro, mas sou um homem.

Jamais deixarei de ser o que deseja, minha rosa tinta.

Apenas sonhe comigo e deixe que eu torne tudo real,

Ela é minha senhora, sou seu escravo e seus cabelos negros,

Os cachos são minhas cadeias.

Eu te amo e ainda posso sentir seu sabor em minha boca.

Meu corpo ainda arde de desejo.

Tenho a suavidade de sua pele sob meus dedos.

E quando lembro que a tive plena e nua, estremeço;

Não posso te matar é minha amante, minha senhora.

Deixa que viva em seu coração, detrás de seus olhos.
Sou o desejo que arde em seu corpo,

A febre, o delírio que te arrasta do leito,

Que te leva a janela para fitar a noite buscando-me incansável,

Divagar sobre o papel e escrever meu nome mil vezes.

Eu sou o beijo descuidado, a suave carícia sobre teus lábios,

Não tenha medo de nosso segredo.

Minha fada, minha bruxa, minha vampira.

Sonho com você quando o dia desliza sobre nossa “ilha”.
E tudo que anseio é tê-la em meus braços dentro do caixão.

Dar-te-ei meu sangue, a mordida impregnada de imortalidade e fome.

Não me busque, eu sei onde está senhora de minha morte.

Fecho os olhos e sinto seu cheiro, o sabor de sua pele.

A carícia de teus seios junto ao meu peito nu,

A maceis dos teus seios me enlouquece...

Tuas ancas, a curva doce da cintura que insisto em morder,

Tuas mãos me buscando trêmulas e podem criar uma tempestade de sangue.
Ah!Mulher, vampira, bruxa maldita eu te amo!

Quero matar-te.

E seu último suspiro eu colherei com minha boca,

Morrerás em meus braços, deixa-me te levar comigo, dentro de minhas veias,

Pequenina, senhora de cachos negros, boca de botão, boneca de porcelana.

Nas trevas de meu mundo o meu olhar vai te iluminar.

Mas em troca quero ouvir as palavras que me negas, pequena teimosa!__“Eu te amo Jan Kmam”.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Antes de São Paulo...


Estava de malas prontas,passagem comprada, dei uma entrevista aqui em Natal para o Jornalista Alex de Souza e percebi que não tinha caneta para autografar. Passei numa loja com minha irmã e comecei a busca.
Nenhuma me agradou a principio. E para falar a verdade eu esperava ganhar a caneta de um amigo. Foi mais por superstição que por necessidade, sempre achei que dava sorte. Mas estranhamente ninguém lembrou, eu jamais cobraria.
Era um gestou simples. E na loja eu lembrei da única pessoa que além dos meus pais faria isso por mim,minha avó Maria de Nazaré. Ela sempre gostou de livros e estudo, música francesa e inglesa.
O certo é que as canetas estava lá,mas nada chamou minha atenção,pensei em ir a uma charutaria.Lá tem sempre objetos belos e masculinos.
Foi nesse momento de “nada me agradou” que as vi, duas. As canetas, simples, clássicas, leves.
E foi em questão de horas, estava em São Paulo, frio, frio. Ai que frio!
Meia, casaco, cachecol, luvas. Sim! Eu tenho baixa tolerância a frio, já cheguei a desmaiar de frio.
A hora chegou,eu estava calma e olhava a cidade pelas janelas do apartamento de meu amigo Eric Novello,escritor e roteirista.
-Anda!Esta na hora, vai se arrumar. - ele ordenou como só ele sabe.
-Estou com frio.
-Diga outra coisa Nazarethe Fonseca!
-Não dá, estou com frio. -risos.
Dizendo isso fui me arrumar, 15 minutos e estava pronta, com sede e frio. Bolsa no ombro, casaco, luvas, toca, cachecol.
Sentada na sala peguei a caneta e só então percebi algo.
-“K”. Na caneta está gravada uma letra “K”!
Eu acredito em destino mesmo antes de São Paulo.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Quietude.

(Foto By-Nazarethe Fonseca)

Tirei algumas fotos da lua hoje e enquanto estava lá fora, os senti me rodear. Aquela velha magia, “Old Black Magic”.
Um silêncio grandioso, mesmo com o mundo repleto de gente. É uma parada dentro de si mesmo. O barulho se foi,estão todos quietos. Menos luz e mais sombra. A brisa da noite envolvendo como um casaco saído do armário.
Um sussurro, dois, suas vozes juntas em conversas intermináveis; As imagens vão enchendo minha mente.
- Estou longe do bloco de notas meninos, esperem um pouco.- peço distraída tentando achar o melhor modo de captura de imagens.
Uma deliciosa sensação de todo e tudo me cobre.Quase como se alguém te tocasse o ombro levemente. Fechei os olhos e sorri deixei as imagens tomarem minha mente, completando idéias, dando mais forma ao que está começando.
Foi maravilhoso. O peso que sinto em minha cabeça sumiu e deu luar a paz, ao silêncio. Os sussurros pararam e tudo ficou em paz.
Ah! Paz!
As fotos da lua ficaram ótimas. Está bela lua que ilumina Natal, ilumina as ladeiras de São Luis,deixa sua cor magnífica...Quase cor de sangue, cobri os lábios de Jan Kmam,o sorriso de Kara.
Deixa o mar com o azul tão profundo quanto seu olhar,o céu tão negro quanto os cachos de Kara.
Sob os efeitos da lua pode-se se ver a imortalidade dentro de si mesmo.

terça-feira, outubro 14, 2008

Dormindo em pé!


Por motivo de força maior, sono,a autora hoje não conseguiu escrever nada descente. Ela pede perdão enquanto se arrasta para a cama. Leva consigo seu celular e seu coelho de estimação Pepe.
Promete sonhar com mais aventuras de Jan Kmam e Kara Ramos. Alias, ela esta tramando algo novo.
Assim que tudo estiver encaixado aqui será exibido. Pede que leiam as suas poesias,e deixem seus criticas e sugestões.

Boa noite...!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Crepúsculo




Por ventura vocês já leram o livro Crepúsculo - Stephanie Meyer?
Ele tem uma capa lindíssima, simples, mas bastante chamativa. É sobre o amor de um vampiro e uma adolescente.
Gostaria de saber a opinião de vocês.

domingo, outubro 12, 2008

Personalidade

(Primeira pagina da agenda de planejamento de Alma & Sangue II)

Jan Kmam possivelmente é o vampiro mais temperamental dos últimos tempos. Acusado de ser machista e possessivo,Jan é osso duro de roer quando se trata de seus desejos. Kara que o diga, ela trava uma luta quase constante com ele para conseguir manter-se acima de suas vontades.
Mas ele é tão charmoso que isso fica em segundo plano, ou não? O certo é, que apesar de viver no século vinte e um,Jan Kmam ainda guarda em si muito do passado. Estilo, caráter, como se quiser de algum modo preservar o sabor e a cor de dias perdidos para sempre.
Melancólico? Não, ele tem vocação para melancolia. Tem vontade própria como homem e como personagem. Gosto de tê-lo nos meus pensamentos, falando aos meus ouvidos.
Um grande prazer trazer a luz seus desejos e lutas, suas vitorias e até mesmo os erros. Alma, sua “escrava de sangue”, foi um erro. Mas ele seguia seus desejos, e pagou bem caro por isso. Uma lição e tanto após quatrocentos anos de vida imortal. Vivendo e aprendendo!
Houve conseqüências e elas só serão sentidas, mas a frente quando tudo for revelação.E mais um capítulo da Saga de Alma e Sangue.

sábado, outubro 11, 2008

Mais uma Página do Livro Mágico!



Lembram do livro mágico, aqui mais uma página dele, na verdade a primeira página. Não tem um só lugar nele que não tenha escrito ou desenhado.
Inclusive quando fui a São Paulo peguei um livro de uma fã que estava todo grifado. Ela marcou todos os diálogos que gostou e cenas mais interessantes. Achei divino. Acho que os livros são sim, amigos, agendas que podemos carregar conosco e fazer deles companheiros.
Nessa página quis colocar pequenos lembretes, com coisas que sonhava, enquanto escrevia. Geralmente quando começo a escrever ou releio o livro minha mente se enche de novas imagens, cenas, falas.
Tenho varias curiosidades sobre Jan Kmam. Sempre tentei desenhá-lo, mais meu traço não é muito sofisticado. Sempre parece algo infantil, mas mesmo assim me arisco a trazer ele da mente a realidade.
Ele adora poltronas e janelas abertas onde possa ver a noite calmamente. E de preferência que Kara esteja em seus braços ou as suas costas.
Exigente nosso vampiro. Estou a procura de um desenho que fiz dele,mas ainda não consegui achar.Assim que localizar vou mostrar para vocês.

quinta-feira, outubro 09, 2008

A agenda Alma & Sangue II


Todos os meus livros têm uma agenda de roteiro. Nela escrevo toda a história resumidamente, antes de começar a escrever. Os sonhos,os detalhes, guardo tudo.
Cada personagem ganha uma página com direito a descrição,data de nascimento,e por vezes desenho.
A página da foto é da agenda que fiz para o Alma & Sangue II, nela a história do começo ao fim, todos os personagens e desenhos, os cenários, os fatos históricos. É muito divertido fazer essa agenda, pois elas te guiam por todo o livro. Mas é normal sempre anexar mais paginas, pois à medida que vou sonhando com as cenas as acrescento na agenda.
Vou mostrar varias paginas dela espero que gostem.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Eu, Olivette!



Bem,deixa apresentar a vocês uma velha amiga, ela deve estar com uns 15 anos.Ou mais!É leve, algumas vezes digitei com ela no colo no quintal de casa. Debaixo dos coqueiros, enquanto os cachorros lá de casa me olhavam ou dormiam nas tardes mornas de Natal.
Olivette datilografou e datilografa como um notebook,é portátil e tem um som hipnótico.Ela transformou minhas letras manuscritas em tipos e levou meu sonho além do quintal,da minha rua do meu mundo para o mundo de muitas outras pessoas.
Às vezes quando tiro ela da caixa, é a original, e toco as teclas, um mundo de lembranças me invade. Despretensiosamente ela absorveu palavras e sonhos.
Lembro do livro Alma e Sangue digitado numa caixa de madeira azul, onde guardava as folhas, tinha um cheiro engraçado de papel, grafite, óleo de máquina e imaginação. Todas viradas para baixo.
Antes de começar abria a máquina, organizava os dicionários, ligava o radio, e pegava as duas últimas paginas do livro, uma rápida leitura e a sinfonia começava.
Dicionário Aurélio, dicionário de idéias afins e papel. Corretivo, e caneta para passar a fita. Sim!Ela tem defeitos, às vezes a fita saia dos grampos e tem de por no lugar.
O resultado são dedos com manchas pretas!Mas ela não faz por mal, eu respeito sua idade e perfeição imperfeita.
-Tec,tec.- ela responde a cada pedido,a cada nova palavra e personagem.
Doce Olivette do meu coração. Te adoro!

terça-feira, outubro 07, 2008

Livro Mágico

(Aqui ruas de São Luiz,clar, em minha imaginação)
Tomando Jeito!

Bem, andei meio sumida. Falta minha!É verdade, por incrível que pareça às vezes tenho vontade de sumir do mapa e inconscientemente termino sumindo mesmo. Mas sei que não posso fazer isso por muito tempo.
Simplesmente entrar no caixão e fechar a tampa. Ah!Verdade!Mas levei uma bronca da Gracinha e vou me corrigir, aliás, só dela não de outros fãs ta, bem, então vou ser mais rigorosa comigo mesma.
Quando lancei Alma e Sangue em 2005 peguei um dos primeiros exemplares e comecei a decorar página por página.
Na maioria fiz desenhos,pintei,colei o que vinha a mente, o que me lembrava os personagens. Escrevi poemas, colei flores e folhas secas. Ate comecei um novo numa agenda e em outro livro. Ainda pinto vez ou outra, mas agora é raro, mas ainda faço desenhos.
A foto a cima é de uma dessas paginas, assim que scanear mais algumas mostro.
Promessa de escritora, volto amanhã.